Domus Social incorpora tecnologia da Esri para melhorar gestão de projeto-piloto em escola do Porto

O projeto, com um modelo replicável a outras realidades, está inserido na estratégia nacional para a digitalização e descentralização de processos

Domus Social incorpora tecnologia da Esri para melhorar gestão de projeto-piloto em escola do Porto

A Domus Social caracteriza-se por ser uma empresa local e de natureza municipal, que tem por objeto a promoção e gestão do parque de habitação pública, propriedade do Município do Porto, bem como a manutenção e conservação de diversos edifícios, equipamentos e infraestruturas municipais.

Com vários projetos e obras em mãos, a Domus Social atua numa área que engloba 50 bairros com 226 edifícios dispersos e outros 205 edifícios sob gestão municipal, entre eles 66 Escolas e 18 Unidades de Saúde.

Um dos projetos piloto foi efetuado na Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto, “no âmbito do processo de descentralização de competências realizado pelo Governo Português, no qual as escolas passaram a ser geridas pelos próprios municípios”, começa por referir Fábio Ferreira, da Domus Social.

Com a diretiva do Governo, explica Fábio Ferreira, “as Câmaras passaram a ter mais competências” com a Câmara do Porto a destacar-se como “pioneira nesta gestão” do seu parque escolar.

O ponto de partida passou pelo registo de todos os equipamentos das escolas. A inovação na manutenção dos estabelecimentos de ensino ficou a cargo da Domus, “naquilo que é a estratégia nacional para a digitalização e descentralização de processos”.

Fábio Ferreira afirma que o principal objetivo do projeto-piloto passou por “conseguir ter esta gestão simplificada e mais automatizada, de forma a deixar de recorrer ao papel e, a partir daí, utilizarem- se tecnologias que permitissem efetuar a gestão e a georreferenciação dos equipamentos”, culminando, entre outros aspetos, na digitalização de processos e na interligação com a base de dados e registo fotográfico.

A escolha da solução para o projeto

O primeiro passo para registar, de forma rápida e eficaz, os espaços e equipamentos existentes na Escola implicou o levantamento dos dados já existentes, tendo por base as telas finais de arquitetura, georreferenciadas através da cartografia homologada. Verificou-se depois a necessidade de cadastrar também os equipamentos existentes como, por exemplo, nas áreas da segurança contra incêndio, em edifícios, instalações elétricas, telecomunicações, AVAC e rede de gás.

A necessidade da atualização da base de dados e da integração da componente espacial levou a Domus Social a recorrer à Esri Portugal, cujo trabalho junto dos municípios portugueses conta já com mais de 30 anos de história. Ana Marques, Marketing & Communications Manager da Esri, defende que um dos objetivos da empresa passa por levar a inteligência geográfica para os clientes. No caso da Domus Social, a responsabilidade do projeto do parque escolar revelou-se “uma oportunidade”, enaltece Ana Marques, para uma gestão mais inteligente. A escolha acabou por recair na solução ArcGIS Field Maps.

“Pensámos numa alternativa dinâmica, eficaz e mais atualizada e, por isso, recorremos à tecnologia ArcGIS Field Maps para incluir a localização dos equipamentos, interligação com a base de dados e ainda registo fotográfico. Depois desta primeira fase, a ideia é colocar uma TAG em cada equipamento com tecnologia NFC (Near Field Communication), que permita integrar a informação numa base de dados única”, clarifica Fábio Ferreira.

Benefícios da solução e do projeto

A utilização do ArcGIS Field Maps permitiu, sobretudo, atribuir uma componente espacial a dados alfanuméricos e o acesso, em tempo real, a dados concretos, quer em quantidades, quer em informação do próprio equipamento, como fabricante, ano de instalação, etc, garantindo ao mesmo tempo ganhos de eficiência e agilidade. O SIG apresenta também a vantagem de exportação dos dados a partir de qualquer momento, o que permite aplicar posteriormente o modelo a outras realidades de gestão, como é o caso do Parque Habitacional ou as Unidades de Saúde.

“Na verdade, a ideia é no futuro tentar replicar este modelo não só em escolas, mas também a outros edifícios que estão sob a gestão da Domus. Há que referir que isto não é um projeto piloto para as escolas, mas sim transversal a outras realidades”, concluiu Fábio Ferreira

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