Estudo “Small Business, Big Opportunity?”, da Sage, apresenta dados sobre as perspetivas das organizações sobre o seu impacto ambiental e os maiores desafios que enfrentam nesta transição “mais verde”
Sustentabilidade. O conceito que veio para ficar e que está cada vez mais na agenda das empresas. O estudo “Small Business, Big Opportunity?”, da Sage, revela que mais de metade das PME portuguesas consideram a sustentabilidade muito importante para o negócio. Entre estas, 21% afirma mesmo que este é um fator central. Numa tentativa de perceber quais as mudanças que as organizações pretendem introduzir para reduzir o seu impacto ambiental, o estudo revelou que as organizações estão mais sensibilidades para a crise climática, com 48% a admitir que estão já a trabalhar na redução do impacto ambiental e a incentivar os clientes a serem também eles mais sustentáveis na hora de usar os seus produtos (47%). As pressões na hora de mudarO facto de o tema estar na ordem do dia coloca uma pressão extra nas empresas que estão já sensibilizadas para a sustentabilidade. Apesar do maior nível de pressão partir dos próprios clientes (33%), os governos centrais (24%), a cadeia de abastecimento (22%) e a administração regional/local (20%) exigem às empresas que trabalhem na redução do seu impacto ambiental. As perspetivas de um futuro mais sustentável e o processo de transiçãoPerante várias preocupações que possam existir atualmente nas organizações (e são várias), a urgência em reduzir o impacto ambiental está presente quando olhamos para o futuro. Entre os desejos partilhados pelas empresas estão a tornar-se mais sustentáveis enquanto negócio (33%), recorrer à digitalização para, desta forma, utilizar menos recursos (27%), reduzir o desperdício e reciclar materiais (24%), implementar processos mais eficientes na própria empresa e na cadeia de abastecimento (20%) e desenvolver produtos mais sustentáveis (20%). As mudanças apontadas deverão gerar benefícios como a angariação de mais clientes através de produtos/serviços mais sustentáveis (32%), a redução dos custos energéticos (31%), um melhor retorno financeiro a longo prazo (29%), a criação de uma melhor cultura e ambiente de trabalho (27%), entre outros. “Na Sage, acreditamos que a adoção de práticas sustentáveis nas empresas requer uma transformação que vai além dos processos operacionais, sendo uma verdadeira alteração da cultura empresarial”, afirmou José Luis Martín Zabala, Managing Director da Sage Iberia. As empresas encontram, contudo, alguns constrangimentos no processo de transição. A ausência de retorno financeiro imediato (36%) e os custos na implementação de políticas sustentáveis (35%) são alguns dos principais desafios apontados pelas organizações. Outras das preocupações apontadas são o tempo dispensado para estas mudanças (24%), a crença de que os clientes não estão muito interessados nesta problemática (19%) e a falta de competências e conhecimentos para prosseguir com as mudanças (19%). Com a contribuição da tecnologia para tornar as empresas mais sustentáveis, 35% acredita que o software adequado podia ajudar a libertar tempo e dinheiro para se focarem em questões ambientais, 31% defende que pode ajudar a controlar os consumos de energia e 28% acredita em melhorias na gestão da reciclagem de resíduos. |