71% das empresas pretendem aumentar investimentos de Open Innovation

83% dos inquiridos num estudo da Research Institute da Capgemini olha para a Open Innovation como um fator crítico de sucesso para alcançarem as metas de sustentabilidade definidas

71% das empresas pretendem aumentar investimentos de Open Innovation

O último estudo do Research Institute da Capgemini intitulado ‘The Power of Open Minds -  How open Innovation offers benefits for all’ revela que 71% das empresas inquiridas planeiam aumentar o seu investimento ao nível das práticas de Open Innovation nos próximos dois anos, depois de 75% das organizações terem considerado a Open Innovation fundamental como resposta aos atuais desafios.

O relatório incluiu inquéritos a dois mil gestores seniores de mil grandes empresas com iniciativas Open Innovation em curso das mais diversas áreas, incluindo retalho, indústria, bens de consumo, serviços financeiros, energia e utilities, telecomunicações e tecnologia e ciências da vida e saúde.

Os resultados mostram que as empresas adotaram a Open Innovation para melhorar as ofertas que já possuem, desenvolverem novos produtos, serviços e soluções, criar modelos de negócio e otimizar os investimentos em I&D.

Entre as empresas que já adotaram, 63% garantem ter alcançado melhorias significativas ao nível dos indicadores de sustentabilidade ambiental e 55% ao nível dos indicadores de sustentabilidade social. Mais de 60% das organizações reporta níveis de eficiência operacional mais elevados, o que, consequentemente, contribui para melhorar as receitas. 

No total, mais de 80% das empresas encaram a Open Innovation como um fator crítico de sucesso que leva ao alcance das metas de sustentabilidade estabelecidas.

Open Innovation faz sucesso entre as startups

O estudo revelou que as grandes empresas afirmam ter melhor resultados quando trabalham com parceiros tradicionais ao invés dos parceiros não tradicionais, como universidades, instituições governamentais e organizações sem fins lucrativos.

No entanto, as organizações que estão dispostas a apostar em práticas de Open Innovation em áreas de negócio arriscadas estão a obter ótimos resultados, ainda que apenas 22% das organizações descreva os resultados alcançados como “bons” ou “excelentes”.

Por outro lado, três quartos das startups, das instituições académicas e das ONG consideram os resultados alcançados com a Open Innovation positivos. Nas grandes empresas a percentagem é de 53%.

“O estudo da Capgemini mostra que, embora as empresas encarem a Open Innovation como um fator fundamental para a sustentabilidade e continuem a intensificar os seus investimentos nesta área, muitas ainda não estão satisfeitas com os resultados obtidos”, esclarece Pascal Brier, Chief Innovation Officer da Capgemini e Membro do Executive Committee do Grupo, que acrescenta: “As grandes empresas precisam agora de expandir o seu ecossistema de modo a incorporarem um conjunto mais variado e abrangente de parceiros. Só deste modo poderão também gerar mais valias a longo prazo”.

A qualidade de vida/infraestrutura das cidades, o acesso a parceiros tecnológicos, a clientes e a fornecedores são alguns dos principais fatores que pesam para as empresas na hora de escolherem os locais onde devem investir em laboratórios de Open Innovation. 

Nova Iorque, Londres, Paris e Berlim são algumas das principais cidades onde as empresas pretendem investir em laboratórios de Open Innovation, mas Boston, Melbourne, Toronto, Pequim e a Grande Baía Guangdong em Hong Kong-Macau podem ser as próximas apostas geográficas.

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