“Centros urbanos mais eficientes, atrativos e competitivos, com especial foco nas áreas de mobilidade, eficiência energética e na gestão de resíduos.”
Ao longo das últimas duas décadas, as cidades têm tido taxas de crescimento incomparáveis com qualquer outro período do passado. Os espaços urbanos aumentaram em todo o mundo, fruto da redução das oportunidades de emprego rurais e da procura por melhores condições de vida no espaço urbano. Algumas estimativas sugerem que, até 2050, 66% da população global passe a habitar em zonas urbanas. Esta tendência introduz alguns temas referentes aos efeitos, quer ambientais, quer socioeconómicos, resultantes do impacto da urbanização no planeta. O desafio, a longo prazo, passa por prover estas populações de recursos essenciais, desde energia, água e alimento, ao mesmo tempo que é garantida uma completa sustentabilidade económica, social e ambiental. Neste sentido, tem assumido uma grande centralidade o objetivo de alcançar novos métodos que permitam incrementar a eficiência de serviços urbanos, com recurso a soluções inteligentes, que utilizam dados gerados para apoiar a tomada de melhores decisões. Neste âmbito, surge o conceito de Cidades Cognitivas, o qual tem na sua génese a ideia de, através da incorporação de sensores e tecnologias de Big Data e com recurso a ferramentas de Internet of Things (IoT), proporcionar uma nova visão e forma de gestão das cidades, que permita uma análise mais holística e, simultaneamente, mais customizada às necessidades específicas de cada serviço, de cada cidade e em cada momento. Hoje em dia há efetivamente cidades a serem repensadas e reinventadas com esse propósito, tornando-as mais competitivas e mais eficientes na gestão dos seus serviços e, por inerência, dos seus recursos. Muitas das nossas cidades já se posicionam atualmente como Cidades Cognitivas, desenvolvendo estratégias de governação e participação que passam por tirar partido da tecnologia e de ferramentas analíticas para fazer face aos desafios e também às oportunidades da construção de centros urbanos mais eficientes, atrativos e competitivos, com especial foco nas áreas de mobilidade, eficiência energética e na gestão de resíduos. Foi neste contexto que a Softinsa desenvolveu o Max2Green, uma plataforma centrada em dar uma resposta eficaz aos desafios das cidades, tanto em termos operacionais como de gestão, e com o objetivo de reduzir a pegada ecológica, otimizar os recursos e a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. O Max2Green, composto por um conjunto de soluções que estão já a ser utilizadas em alguns dos nossos municípios, contempla:
Do ponto de vista prático, um dos mais recentes projetos é o do Município de Tomar, que teve como base a instalação de uma rede LoRa (Long Range), para a monitorização de vários aspetos da cidade, englobando a iluminação pública, estacionamento, qualidade do ar, qualidade da água do rio Nabão, risco de cheias e de roubos de água nas bocas de incêndio. A Câmara Municipal de Portalegre está também a implementar um novo e inovador sistema de iluminação pública com lâmpadas LED, na promoção da eficiência energética global do território, que implica a substituição de mais de 5000 luminárias em todo o concelho e cujo centro de controlo está assente na plataforma Max2Green. A conversão da iluminação convencional vai permitir a implementação de um sistema de telegestão individualizada e uma poupança energética na ordem dos 78%. Em termos de mobilidade urbana, desenvolvemos para o Município de Viseu, a plataforma “MUV na Palma da Mão”, para uma gestão mais inteligente dos transportes, permitindo aos cidadãos consultar as diferentes localizações por tipo de serviço e fazer a reserva de determinados meios de transporte.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Softinsa |