Gastos europeus com realidade aumentada e virtual irão aumentar em 2024

A transformação dos locais de trabalho é uma das principais razões para o aumento dos gastos neste setor

Gastos europeus com realidade aumentada e virtual irão aumentar em 2024

De acordo com um relatório publicado pela IDC, o gasto europeu em realidade aumentada/virtual irá chegar aos 4,8 mil milhões de dólares em 2024. Os custos com estas tecnologias irão registar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 21.9% nos próximos cinco anos, chegando aos dez mil milhões de dólares em 2028. Este crescimento deve-se ao aumento das despesas relacionado com realidade virtual após o lançamento de novos dispositivos no mercado europeu.

As organizações europeias reconhecem a importância que as tecnologias de realidade aumentada/virtual têm na sua transformação digital. O avanço técnico tem vindo a aumentar, mas o agravamento da falta de competências cria obstáculos na transformação”, afirma Barbora Pavlikova, research analyst para a IDC Data and Analytics da Europa. “Devido ao envelhecimento da população, a uma baixa oferta de talentos e à ausência de novas capacidades necessárias aos colaboradores, a realidade aumentada/virtual fornece uma grande oportunidade para as empresas combaterem as falhas nas capacidades dos funcionários ao aumentarem as formações e requalificações através de treino imersivo”, acrescenta.

O fabrico discreto irá ser o setor da indústria com maiores custos no mercado da realidade aumentada. A realidade aumentada ajuda a otimizar os processos e promove a eficiência em termos de tempo e de gatos, possibilitando a visualização e a simplificação de conceitos difíceis em tempo real e proporcionando conhecimentos valiosos para as operações.

O setor da saúde verá um maior crescimento a médio-prazo nos gastos relacionados com realidade aumentada, com uma taxa de crescimento anual composta de 22,7% nos próximos cinco anos. As organizações do setor da saúde europeias continuam a dar prioridade a investimentos na inovação, o que inclui locais de trabalho interconectados e a expansão dos cuidados de saúde virtuais.

Em termos da realidade virtual, o retalho continuará a ser o maior setor em termos de gastos, contando com 17,8% no total de despesas B2B em realidade virtual. O retalho online permitiu uma revolução na experiência de compra os clientes, o que acelerou os investimentos em realidade virtual. No entanto, a área da banca irá registar o crescimento mais rápido nos gastos com realidade virtual num período previsto de cinco anos.

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