Depois de um encontro com o presidente dos Estados Unidos, a Google e a Microsoft prometeram gastar uma quantidade significativa para melhorar as infraestruturas cibernéticas
Várias tecnológicas, como a Apple, a Google e a Microsoft, prometeram ajudar a reforçar a cibersegurança dos Estados Unidos após uma reunião com o presidente Joe Biden na Casa Branca. As promessas variam de acordo com a empresa, mas vão desde gastar milhares de milhões na infraestrutura cibernética até oferecer ajuda e educação para a cadeia de valor. A reunião – que teve lugar na quarta-feira, dia 25 de agosto – realizou-se depois de uma série de ciberataques a grandes empresas norte-americanas, nomeadamente à Colonial Pipeline. “A realidade é que a maior parte de nossa infraestrutura crítica pertence e é operada pelo setor privado, e o governo federal não pode enfrentar este desafio sozinho”, referiu o presidente norte-americano durante a reunião. A Apple anunciou que vai trabalhar com os seus fornecedores para “impulsionar a adoção em massa da autenticação multifator”, bem como fornecer novos treinos de segurança, resposta a incidentes e remediação de vulnerabilidades. Por outro lado, a Amazon planeia oferecer um dispositivo de autenticação multifatorial a todos os titulares de contas AWS gratuitamente e disponibilizar ao público todo o treino de consciencialização de segurança aos funcionários da empresa sem nenhum custo. Já a Google prometeu gastar mais de dez mil milhões de dólares nos próximos cinco anos com o objetivo de fortalecer a cibersegurança norte-americana e a cadeia de valor de software. Simultaneamente, a Google prometeu treinar mais de cem mil americanos em data analytics e suporte de IT. A Microsoft indicou que vai investir 20 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos e fez promessas semelhantes à Google. |