A Amazon patenteou a ‘Vigilância como um Serviço’ nos seus drones de entrega de produtos
A Amazon mostrou recentemente a nova versão do seu drone de entregas, que ainda não foi lançado comercialmente. Mas além de entregar produtos, a Amazon tem serviços de vigilância em mente, complementares e integrados nos drones de entregas. A patente de Surveillance as a Service foi originalmente pedida há quatro anos mas só se tornou pública agora. Na descrição da patente pode ler-se o seguinte resumo: “Um veículo aéreo não pilotado (UAV) pode vigiar uma propriedade de uma parte autorizada. A propriedade pode ser definida por um geomuro, que pode ser um perímetro virtual à volta de uma área geográfica real. O UAV pode gerar imagens de vigilância, e essas imagens podem incluir objetos dentro e fora da área geográfica" . Ou seja, os drones poderão servir o propósito de vigilância, mas a Amazon quer garantir a autorização de propriedade de forma a proteger a privacidade de pessoas singulares e a não violação de propriedade privada. Também é descrito como os drones podem ser usados para vigiarem portas de garagem abertas, janelas partidas, grafittis, ou mesmo fogos, de forma a notificarem os donos das propriedades que contratarem o serviço sobre eventuais incidentes. O problema levanta-se com os limites da propriedade autorizada. Usar drones de entregas para vigilância sem filmar, por exemplo, os vizinhos das casas autorizadas, é um desafio que a Amazon endereçou na patente. A edição das imagens durante ou após a filmagem é uma solução, outra passa por um sensor que impossibilita o drone de captar mais casas além da(s) permitida(s). A patente não significa que a tecnologia seja posta em prática. Apesar de a Amazon ter tomado este passo, a comercialização da Vigilância como um Serviço é independente deste processo. |