Existem algumas medidas que devemos exigir dos equipamentos que temos em casa ou no escritório para não corrermos o risco de perder o controlo da nossa privacidade
Nos dias que correm, as grandes empresas de tecnologia tentam a todo o custo persuadir o cliente de maneira a que estes tenham o maior número possível de aparelhos inteligentes nas nossas casas, escritórios e carros. Câmaras de segurança web que nos dizem quem está à porta, assistentes digitais incorporados com microfone que acendem as luzes ou reproduzem músicas, sensores de movimento que nos abrem a porta e termostatos inteligentes são apenas alguns dos exemplos de aparelhos que utilizam IA e que nos facilitam a vida. Em muitos casos, os dados que estes sensores armazenam são analisados e reutilizados por empresas que querem entender o que fazemos. O governo britânico elaborou recentemente um conjunto de regras para a segurança da IoT que os fabricantes de gadgets devem respeitar se quiserem vender seus dispositivos no país:
O governo compromete-se, apesar de ainda não ter definido uma data, a fazer os possíveis para que estas medidas tomem força legal, mesmo tendo conhecimento que estas medidas ignoram a questão da privacidade da IoT. Apesar de ser praticamente impossível, pois nenhuma empresa de tecnologia concordaria com o facto dos dados sobre os seus negócios serem tornados públicos, este são cinco requisitos para dispositivos IoT que melhorariam a privacidade de todos que entram na gama desses sensores:
Poucos de nós entendem ou podem gerir as implicações de privacidade ou a falta de segurança que é trazer esses dispositivos para dentro das nossas casas pois só uma pequena parte da população lê os termos e condições e menor ainda são os que os entendem. |