Rússia terá subestimado ciber-resiliência da Ucrânia

Um relatório dos serviços de inteligência da Estónia indica que a Rússia subestimou não só a resiliência do ciberespaço ucraniano como a ajuda que o país iria receber de países ocidentais e de empresas de cibersegurança

Rússia terá subestimado ciber-resiliência da Ucrânia

Os serviços de inteligência da Estónia publicaram a oitava edição do seu relatório anual e indica que “a Rússia subestimou a resiliência do ciberespaço ucraniano e a ajuda que recebeu de países ocidentais e de empresas de cibersegurança”.

No relatório do ano passado, o serviço de inteligência da Estónia tinha alertado que a Rússia iria “criar condições e as capacidades necessárias para lançar uma ofensiva militar de larga escala contra a Ucrânia na segunda metade de fevereiro de 2022”, algo que acabou por acontecer.

Ainda que exista uma longa história de ciberataques russos contra a infraestrutura ucraniana, os serviços de inteligência da Estónia sugerem que estes podem não ter sido inicialmente organizados para que a Rússia tivessem mantido o apoio da população local.

Na edição deste ano, a Estónia alerta que estes ciberataques, assim como as ações das forças armadas russas, têm agora o objetivo de deteriorar a Ucrânia e minar a moral da sociedade ucraniana.

Assim, um ciberataque pode não causar disrupção num sistema de informação, mas, a cada ataque, os investigadores terão de gastar tempo e recursos humanos para verificar quão extenso foi o ataque ao sistema, como melhorar a defesa, etc.”, indica o relatório.

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