Riscos de cibersegurança serão fator a ter em conta para os diretores de supply chain

Inquérito da Gartner analisou as tendências tecnológicas ao nível da supply chain para 2023. 73% dos inquiridos afirmou que o seu orçamento de IT para supply chain seria canalizado para melhorar o desempenho e impulsionar o crescimento do negócio

Riscos de cibersegurança serão fator a ter em conta para os diretores de supply chain

Se a cibersegurança já está a ganhar importância entre as organizações, a perspetiva é a de que venha a aumentar em determinadas áreas, nomeadamente ao nível de organizações de supply chain.

As estimativas da Gartner apontam para que até 2025, 60% das organizações de supply chain vão usar o riscos de cibersegurança como um fator determinante para a realização de transações e negócios com terceiros. A cibersegurança é, aliás, um tema chave para os Chief Supply Chain Officers (CSCO) perante a expansão do perímetro de negócio em supply chain.

Com o objetivo de identificar as principais tendências de tecnologia ao nível de supply chain para este ano, a Gartner entrevistou 499 líderes entre outubro e dezembro de 2022. 73% dos inquiridos afirmou que o seu orçamento de IT para supply chain seria canalizado para melhorar o desempenho e impulsionar o crescimento do negócio.

Até 2026, um terço das organizações de supply chain utilizará plataformas cloud.

“Cada nova tecnologia introduz novos Parceiros, fornecedores e prestadores de serviços na cadeia de abastecimento digital. A implicação para o risco de cibersegurança é um número cada vez maior de novos caminhos para potenciais ataques de agentes maliciosos”, afirma Brian Schultz, Senior Director Analyst na Gartner’s Supply Chain Practice.

No entanto, este foco dos CSCO na cibersegurança vai para lá do aumento da digitalização da cadeia de abastecimento. 

Segundo o analista da Gartner, os Chief Supply Chain Officers precisam de olhar para os riscos que os parceiros externos de terceiros podem trazer à cadeia e incluí-los no seu programa de cibersegurança. Estes planos devem incluir: padrões de cibersegurança de terceiros atualizados; mecanismos para aplicação destas normas em linguagem contratual; e desenvolvimento de um programa de auditoria para cumprir o plano de segurança cibernética de supply chain.

Brian Schultz não tem dúvidas de que um programa de cibersegurança aplicado à supply chain vai desempenhar “um papel significativo em futuras decisões de compra e mitigação de riscos de terceiros”.

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