Os ataques de ransomware continuam a crescer e as novas técnicas de ataques levaram a que as campanhas se tornem mais lucrativas do que antes
O WannaCry e o NotPetya colocaram a palavra ‘ransomware’ na ordem do dia. Desde então, este tipo de ataques não tem vindo a diminuir; bem pelo contrário. O mais recente relatório da McAfee Labs relativamente a ameaças observa um aumento de 118% nos ataques de ransomware no primeiro trimestre deste ano apenas. "Após uma diminuição periódica de novas famílias e desenvolvimentos no final de 2018, o primeiro trimestre de 2019 foi novamente voltado para ransomware, com inovações de código e uma nova abordagem muito mais direcionada", disse Christiaan Beek, cientista principal e principal diretor engenheiro da McAfee. Embora exista uma grande quantidade de diferentes tipos de ransomware, os investigadores da McAfee apontam para três famílias em particular que foram as mais prolíficas: Dharma, Ryuk e GandCrab. O Dharma surgiu pela primeira vez em 2016 como uma variante do Crysis ransomware, mas tornou-se numa das formas mais potentes de ransomware por si só. Os autores do Dharma lançam regularmente novas atualizações para o seu produto, de forma a garantir que não possa ser descriptografado. O ransomware Ryuk também se tornou num problema significativo, sendo o responsável por trancar organizações inteiras e exigir centenas de milhares de dólares em bitcoin para descriptografar os arquivos. Já o GandCrab surgiu pela primeira vez em 2018 e permaneceu popular em 2019. Descrito pela Europol como "uma das formas mais agressivas de ransomware", o GandCrab é utilizado como um ‘modelo de afiliado’, ou seja, os seus autores alugam o ransomware em troca de uma redução nos lucros. |