A Gartner destaca que no final de 2017 mais de 20% das empresas terão serviços dedicados aos riscos digitais para proteger os dispositivos e serviços de IoT
Os analistas da Gartner dizem que, em 2015, a maioria das empresas não conseguiram mitigar os riscos e que o modelo de proteção utilizado durante anos pelo IT – confidencialidade, integridade e disponibilidade – não chega, apesar de ainda ser relevante. A revolução digital está a mover as tecnologias das arquiteturas "core" (servidores, laptops, plataformas móveis, cloud e serviços mobile) para dispositivos"edge" distribuídos e configurados para um propósito (dispositivos que não são servidores ou laptops e que desempenham funções específicas no negócio, estando posicionados na fronteira entre os negócios e os consumidores, os parceiros e os providers. O "core" e o "edge" são uma mistura entre o IT tradicional e os componentes de IoT. A explosão digital, diz a consultora, trazuma disrupção e eleva os serviços de IT, como a Cloud e a analítica avançada, ao status mandatório de apoio à escala e às funções dos dispositivos "edge". Estes são ativos mais inteligentes que se adaptam às exigências do negócio. Exigências de larga escala, de proteção que se adapta em tempo real e de proteção a nível físico e digital impulsionará novas capacidades de cibersegurança, novas práticas e novas tecnologias. Além de uma abordagem mais completa e holística aos riscos digitais, as empresas deverão preparar-se para adquirir novas competências de cibersegurança nas áreas de vendor portfolio management, engenharia de segurança, de comunicações machine-to-machine, de embedded software, e de sistemas de segurança e ciberfísicos. “Os profissionais de cibersegurança, dentro das empresas, são os novos guardiões das grandes mudanças. Estes profissionais devem praticar resiliência e adaptação, porque estão agora tão integrados nas decisões do negócio digital que os líderes já não conseguem distinguir onde acaba o negócio e onde começa a cibersegurança”, prevê Byrnes. |