Um dos objetivos deste centro é diminuir a vulnerabilidade perante potenciais ataques. Secretária de Estado da Defesa Nacional pretende com esta adesão reduzir as vulnerabilidades em fenómenos como a desinformação e ciberataques
Portugal formalizou a candidatura ao Centro de Excelência para Combate às Ameaças Híbridas. O objetivo, segundo revela o Governo, é ter instrumentos de defesa para “reduzir as vulnerabilidades” em fenómenos como a desinformação ou os ciberataques. Ana Santos Pinto, secretária de Estado da Defesa Nacional, explicou à agência Lusa que esta adesão “resulta de um processo nacional, em Portugal, de reconhecimento que as ameaças híbridas são uma prioridade e, portanto, tentamos não só adaptarmo-nos do ponto de vista interno, mas aprender com as boas práticas e perceber o que podemos utilizar”. Este Centro de Excelência foi criado em 2017 pelo governo finlandês e junta países da União Europeia, como Alemanha, Áustria, Chipre, Dinamarca, Estónia, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Itália, Grécia, Letónia, Lituânia, Holanda, Polónia, República Checa, Roménia, Suécia e Reino Unido, e membros da NATO, como é o caso do Canadá, Estados Unidos, Noruega e Montenegro. A secretária de Estado da Defesa Nacional explicou que há questões relacionadas com cibersegurança e desinformação que são “transversais a várias áreas do Governo, não só na Defesa, nos Negócios Estrangeiros, mas também com o exemplo das Finanças, por ataques ao sistema bancário e ao sistema financeiro”. À Lusa, Ana Santos Pinto concluiu que “aquilo que é uma responsabilidade nacional não tem capacidade de resposta exclusivamente nacional e, portanto, só há uma forma de responder a isto, que é do ponto de vista cooperativo, seja através da UE, seja através da NATO”. |