Cerca de 97% dos pedidos foram arquivados desde 2010, o que provocou desde então um aumento dos ciberataques a nível global. As empresas norte-americanas lideram no número de pedidos
Com uma crescente preocupação com os temas da cibersegurança, o número de pedidos de patentes nesta área tem vindo a disparar na última década. Os dados da empresa de software IS Decisions revelam que foram registadas cerca de 2.270 patentes relacionadas com cibersegurança desde a viragem do século, com as empresas norte-americanas a liderarem o número de pedidos. Cerca de 97% foram arquivadas desde 2010, o que despoletou um aumento dos ciberataques a nível global. De acordo com um relatório da Kaspersky, durante este mesmo ano, o número total de ciberataques aumentou cerca de oito vezes. O gabinete norte-americano de patentes e marcas encabeça a lista com 1.087 pedidos de patentes ligados à cibersegurança e arquivados entre 2000 e 2022. Entre as dez empresas que apresentam mais patentes de cibersegurança, cinco estão sediadas nos EUA, incluindo a Boeing, a IBM, a Honeywell, a Microsoft e a Qomplx. A maioria das patentes de cibersegurança implica o desenvolvimento de ferramentas para combater ataques de DoS e de DDoS. A liderar o número de pedidos globais de patentes encontra-se a China, que ocupa no entanto o terceiro lugar no que à cibersegurança diz respeito. A Huawei, a IBM e a Samsung apresentaram sobretudo candidaturas relacionadas com a prevenção de ataques de escutas e ataques de repetição, que têm como objetivo enganar as vítimas, fazendo-se passar por clientes fidedigno. Já as ferramentas contra ameaças persistentes avançadas e ataques de malware representam menos de 2% de todos os pedidos de patentes. A salvaguarda da propriedade intelectual dos detentores de patentes internacionais é garantida nos 156 Estados Membros da Organização Mundial da Propriedade Intelectual. |