Nos seus cinco anos de existência, o projeto No More Ransom já preveniu que quase mil milhões de euros fossem pagos a cibercriminosos
Hoje, tudo o que precisamos está armazenado em dispositivos digitais, como computadores pessoais ou smartphones, que contêm informações importantes sobre a nossa vida pessoal e profissional. A digitalização criou um ambiente de vida flexível que nos dá a liberdade de aceder facilmente um universo de informações. Também nos dá espaço para armazenar centenas de milhares de arquivos diferentes: fotos, bilhetes eletrónicos, projetos importantes nos quais trabalhamos há semanas, arquivos repletos de décadas de conhecimento e memórias. O ransomware permite que os criminosos roubem tudo isso num instante. Por isso, é fundamental estar atento, estar atento e proteger o seu mundo digital. Os desencriptadores disponíveis no repositório No More Ransom ajudaram mais de seis milhões de pessoas a recuperar os seus arquivos gratuitamente. Isso evitou que os criminosos ganhassem quase mil milhões de euros com ataques de ransomware. Atualmente, o projeto oferece 121 ferramentas gratuitas capazes de desencriptar 151 famílias de ransomware, reúne 170 parceiros dos setores público e privado e o portal está disponível em 37 idiomas. Um novo site No More Ransom foi lançado para marcar o quinto ano do projeto. Moderno e mais amigável, o novo lar do Crypto Sheriff oferece informações atualizadas sobre ransomware, bem como conselhos sobre como prevenir uma infeção por ransomware. A Europol deixa, ainda, os habituais conselhos para que empresas e particulares não sejam vítimas de ataques de ransomware: criar backups dos dispositivos eletrónicos, ter atenção ao que se clica, ter atenção a anexos nos emails, assegurar que o software de segurança e o sistema operativo estão atualizados e, se acabar por ser vítima, não pagar e ver o site do projeto No More Ransom pelas ferramentas de desencriptação. |