Até 2019, apenas 2% das empresas tinham realizado uma avaliação completa dos riscos da inteligência artificial para a sua segurança. Nos últimos cinco anos, esse número aumentou para 65%
O estudo da Data Health Check referente ao ano de 2024, realizado a 500 profissionais britânicos da área de IT, concluiu que quase dois terços dos inquiridos estão otimistas quanto ao potencial da Inteligência Artificial (IA) para melhorar a sua segurança. Apenas as pequenas empresas constituem uma exceção para esta conclusão, com mais de metade dos profissionais das pequenas companhias a considerar a IA como uma ameaça em vez de um benefício. Os avanços rápidos da inteligência artificial, em conjunto com o seu uso na criação de ameaças de cibersegurança avançadas, contribuem para as preocupações destas pequenas empresas. Embora um terço dos inquiridos não tenha avaliado a IA como um risco de segurança, os dados demonstram que essa avaliação é uma prioridade crescente para as empresas. Antes de 2019, apenas 2% das empresas tinha efetuado uma avaliação completa dos riscos de inteligência artificial, entretanto, nos últimos anos, esse valor aumentou para 65%. “Tal como qualquer tecnologia, a IA pode ser aplicada para fins positivos ou negativos. Desde e-mails de phishing personalizados a vídeos convincentes de deepfake, as potenciais utilizações criminosas da tecnologia tornam-se cada vez mais claras. No entanto, também podemos aproveitar os rápidos avanços neste domínio para nos protegermos. Quer seja para simplificar os fluxos de trabalho das equipas de segurança ou para detetar de forma independente potenciais ameaças – a IA é uma ferramenta defensiva inestimável”, afirma Chris Butler, Resilience Director da Databarracks, em comunicado. |