Após ter lançado o relatório “Kaspersky Consumer Security Risks 2015”, sobre os riscos de segurança dos consumidores em 2015, que revelou que estes estão mais preocupados com as ciberameaças, a Kaspersky Lab revela agora que os consumidores não estão mais cuidadosos no momento de navegar pela web.
A Kaspersky Lab lançou um teste entre 18 mil pessoas em todo o mundo que expõe os participantes a várias situações perigosas que acontecem quando se navega pela web, se descarregam ficheiros ou se visita as redes sociais. Cada situação tem várias respostas e, em função das consequências negativas, a cada resposta é dada uma pontuação, ou seja, quanto mais segura é a opção escolhida, maior a pontuação. Este estudo, que contou com participantes portugueses, revelou uma média de 95 pontos num máximo de 150, concluindo que os participantes apenas escolheram opções seguras em metade cerca de metade das situações. Assim, os dados tornam-se preocupantes devido à necessidade de proteção e preservação dos dados dos consumidores, visto que apenas 24% dos participantes foram capazes de distinguir uma página web autêntica de páginas de phishing, 58% não conseguiram reconhecer sites de phishing de roubo de credenciais, 10% abre anexos de email sem verificar a sua origem e 19% dos participantes desativaria uma solução de segurança se esta impedisse o uso de um programa potencialmente perigoso mas que o participante queria utilizar. Isto significa que embora os consumidores estejam preocupados com as ciberameaças, não acreditam que possam ser alvo das mesmas, e isso traduz-se num comportamento online despreocupado. É necessário que os consumidores tenham em mente que o comportamento que adotam ao utilizar a web poderá torna-los extremamente vulneráveis a todos os tipos de malware, e que pode traduzir erros com consequências irreversíveis. |