O Grupo dos Sete apela à Rússia que tome ações para terminar com as organizações criminosas que operam a partir do país
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O G7 afirma que o ransomware é, neste momento, a maior preocupação a nível de cibersegurança, ultrapassando a espionagem, e prometem abordar com urgência a questão. Lindy Cameron, presidente executivo da GCHQ, ramo do National Cyber Security Centre, considera que a incapacidade britânica de abordar o ransomware é "muito mais preocupante" do que a "ameaça estratégica maliciosa" de espionagem online apoiada pelo Estado. Em comunicado, o G7, que se reuniu recentemente no summit em Carbis Bay, declarou que Vladimir Putin deve-se preocupar em “identificar, interromper e responsabilizar” os cibercriminosos que operam a partir da Rússia - “apelamos a todos os Estados que identifiquem e suspendam urgentemente as redes criminosas de ransomware que operam dentro das suas fronteiras e responsabilizam essas redes pelas suas ações”, clarifica. Tem-se assistido a um desenvolvimento que massificou a variante, para um modelo Ransomware-as-a Service (RaaS), facilitando os ataques. Acredita-se que Estados como a Rússia toleram grupos cibercriminosos nas suas fronteiras, desde que os ataques tenham como alvo organizações de nações rivais, como os EUA, que tem sofrido ataques a cadeias de fornecimento de combustíveis e alimentos. Considera-se que a separação entre ataques financeiramente motivados e a atividade de Estado está cada vez mais diluída. Um relatório lançado em abril, revelava que os governos compram rotineiramente ferramentas de hacking, recrutando inclusive criminosos para ajudar em fases específicas das campanhas de ameaças. O G7 assegura que "estamos empenhados em trabalhar em conjunto para resolver urgentemente a crescente ameaça partilhada de redes criminosas de ransomware”. |
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