Ricardo Neves, Marketing Manager da ESET em Portugal, sublinha que o uso virtualmente ilimitado do ChatGPT, potenciado por inteligência artificial, “proporciona-se a aplicações de cibercrime”
Ferramentas tecnológicas como é o caso do ChatGPT marcam uma nova fase de ciberameaças. De acordo com a ESET, o surgimento destes primeiros exemplos reais de tecnologia de inteligência artificial (IA) gratuita, fácil e dirigida a grandes públicos pode traduzir-se numa maior ameaça para os seus utilizadores e numa porta de entrada a agentes maliciosos que recorrem a esta nova funcionalidade para elaborarem emails de phishing e malware. Ricardo Neves, Marketing Manager da ESET em Portugal, sublinha que o uso virtualmente ilimitado do ChatGPT “proporciona-se a aplicações de cibercrime” que podem ir “desde emails de phishing passando por malware incrivelmente bem elaborado e difícil de reconhecer”, reconhecendo que “esta atividade potenciada por IA exponha mais utilizadores e dispositivos a ciberameaças”. Para isso, a ESET defende que os utilizadores devem treinar a capacidade de reconhecer situações de perigo. Ainda numa fase inicial, o ChatGPT conta já com mais de um milhão de utilizadores. A plataforma responde às mais diversas questões em múltiplas línguas ao agregar grandes volumes de dados. Atualmente, e com recurso ao ChatGPT, os cibercriminosos conseguem produzir email de phishing convincentes que levam à manipulação dos seus utilizadores. Esta nova realidade, com ferramentas potenciadas com inteligência artificial à disposição do público, provocou já o uso indevido de imagens geradas por IA em campanhas de desinformação, sendo a automação e a escalabilidade um dos pontos que mais preocupa a ESET. |