Mark Zuckerberg, CEO da maior rede social do mundo, explicou que está a construir uma “plataforma focada na privacidade” enquanto a empresa se prepara para integrar o WhatsApp, Facebook Messenger e Instagram
Através de uma publicação na sua página do Facebook, Mark Zuckerberg delineou uma "visão" para o futuro das redes sociais. Segundo o CEO, este futuro irá depender da privacidade. Zuckerberg reconheceu as controvérsias à volta da privacidade nas redes sociais, explicando que está ciente de que “atualmente não temos uma forte reputação de construir serviços de proteção de privacidade”. No entanto, explicou, também, que a empresa está a planear construir uma "plataforma de comunicações focada em privacidade" que, diz, se tornará "ainda mais importante do que as plataformas abertas de hoje". "Quando penso no futuro da Internet, acredito que uma plataforma de comunicação focada na privacidade se tornará ainda mais importante do que as plataformas abertas de hoje", escreveu Zuckerberg. O CEO acrescentou que serviços como o Facebook e o Instagram são “o equivalente digital do centro de uma cidade”, mas que as pessoas também querem estar “no equivalente digital da sala de estar”. "A privacidade dá às pessoas a liberdade de serem elas mesmas e de se conectarem mais naturalmente, e é por isso que construímos redes sociais". O Facebook está a planear integrar numa só plataforma os seus serviços de mensagens WhatsApp, Messenger e Instagram, que, entre eles, têm cerca de 2,6 mil milhões de utilizadores. Os planos de integração, que foram divulgados pela primeira vez no final de janeiro, e que ainda não foram oficialmente reconhecidos pela empresa, são controversos uma vez que aumentariam o controlo do Facebook sobre as operações que, até agora, eram independentes, levantando questões sobre segurança, concorrência e proteção de dados. |