Presidente norte-americano propôs a inclusão de 750 milhões de dólares para as agências federais que foram afetadas pelo ataque à SolarWinds
O presidente dos EUA, Joe Biden, propôs 750 milhões de dólares em financiamento para as agências governamentais afetadas pelo hack da SolarWinds para melhorar a infraestrutura de segurança cibernética. A proposta, que parte de um plano de orçamento para o ano fiscal de 2022, surge no momento em que a Microsoft avisa que os hackers do SolarWinds estão a renovar as suas atividades. Os fundos somam-se aos 500 milhões de dólares para cibersegurança a nível federal após o ataque que afetou nove agências, incluindo o Departamento de Estado e o Tesouro. “A segurança cibernética é uma prioridade para este governo e os eventos recentes, como o incidente cibernético da SolarWinds, mostraram que os adversários continuam a visar os sistemas federais”, escreveu o governo num documento que explica o orçamento pedido. O orçamento propõe 9,8 mil milhões de dólares em financiamento federal para a segurança cibernética, um aumento de 14% em relação aos níveis de gastos no atual ano fiscal, de acordo com um resumo. Também solicita 15 milhões para o recém-criado escritório do diretor cibernético nacional da Casa Branca e 20 milhões de dólares para um novo Fundo de Resposta e Recuperação Cibernética. Por fim, o orçamento também solicita um aumento de 110 milhões para a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) do Departamento de Segurança Interna. Embora seja necessário que o orçamento receba a aprovação do Congresso, reflete as prioridades do governo após o ataque altamente divulgado da SolarWinds, que os EUA e o Reino Unido atribuíram ao serviço de inteligência da Rússia. O orçamento não lista as medidas específicas de segurança cibernética que seriam financiadas, mas refere que a prioridade seria reduzir o risco e o impacto dos ataques do tipo SolarWinds “com base em avaliações baseadas em dados e risco do ambiente de ameaça e da postura atual do sistema federal de segurança cibernética”, refere o documento. |