EUA alerta sobre ameaça dos Direitos Humanos no Tratado do Cibercrime da ONU

Declaração dos EUA e restantes países signatários destaca a necessidade de incorporar proteções aos Direitos Humanos no Tratado do Cibercrime da ONU para evitar uso abusivo do mesmo

EUA alerta sobre ameaça dos Direitos Humanos no Tratado do Cibercrime da ONU

Durante as negociações finais sobre o Tratado do Cibercrime da ONU, o Departamento de Estado dos EUA expressou preocupação com a necessidade de garantir proteção dos Direitos Humanos.

Os EUA, em conjunto com mais 40 países, assinaram uma declaração que alerta sobre o risco deste tratado ser utilizado para repressão interna e violação dos Direitos Humanos. Defensores dos Direitos Humanos e grandes empresas de tecnologia têm criticado o projeto por, potencialmente, ameaçar jornalistas, ativistas e outros grupos vulneráveis. Além disso, levanta preocupações sobre a proteção de dados e a segurança cibernética.

O Tratado do Cibercrime da ONU, que tem como objetivo facilitar a cooperação transnacional no combate a crimes cibernéticos, enfrenta críticas pelo impacto que poderá ter na privacidade e liberdades civis.

A indústria tecnológica juntou-se a várias organizações de Direitos Humanos e apontam que, na forma atual, o tratado pode resultar em maior vigilância, criminalização de atividades legítimas e riscos à segurança cibernética a nível mundial.

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