O departamento de justiça dos Estados Unidos acusa dois hackers chineses pelo roubo de IP e de investigações relacionadas com a vacina para a COVID-19
O Departamento de Justiça norte-americano acusou dois hackers chineses por roubo de propriedade intelectual e por terem como alvo os investigadores de vacinas contra o novo Coronavírus, afirmando que trabalharam para o governo chinês. O departamento emitiu as suas acusações formais contra dois cidadãos chineses, acusados de roubar centenas de milhões de dólares em segredos comerciais e propriedade intelectual. O Departamento de Justiça também alega que os dois cidadãos chineses têm como alvo recente os investigadores que desenvolvem uma vacina para o novo Coronavírus. A situação ocorre depois de as agências de inteligência do Reino Unido e dos EUA terem lançado o alerta na semana passada que o grupo russo de hackers APT29 (também conhecido como Cozy Bear) estava ativamente a olhar para os investigadores que desenvolviam uma vacina para a COVID-19. Os dois hackers chineses indiciados pelo Departamento de Justiça dos EUA teram realizados uma campanha global prolífica durante 11 anos (de setembro de 2009 até julho de 2020) que permitiu roubar código fonte de software, material de design de armas e propriedade intelectual farmacêutica. Os dois hackers terão roubado terabytes de dados confidenciais. O Departamento de Justiça dos EUA deixou claro que os dois não estavam fazendo hacking por conta própria, mas em nome do governo chinês, como o Ministério de Segurança do Estado da China. As acusações norte-americanas acontecem quando os EUA ordenaram o fecho de um consulado chinês em Houston, no estado do Texas, onde os funcionários foram vistos a queimar documentos. |