O estudo realizado pela KPMG concluiu que a maioria dos executivos considera que o ritmo da transformação da gestão de risco aumento, com mais de metade a acreditar que o aumento é acentuado
Segundo o mais recente relatório da KPMG, a gestão de risco é cada vez mais complexa e desafiante. Os resultados deste inquérito, que obteve respostas de 400 executivos empresariais de várias regiões, evidenciou que 61% dos líderes espera assistir um aumento no nível de risco nos próximos anos. O estudo revelou que os profissionais de gestão de risco estão conscientes da necessidade de enfrentar os desafios que vão surgindo, resultado de um panorama geopolítico e financeiro incerto e com uma transformação rápida. A principal preocupação dos profissionais desta área será a sua adaptação a diversos tipos de risco novos, como é o caso da Inteligência Artificial (IA), o contexto geopolítico, a reputação, o ESG, as IT e o risco cibernético. As principais conclusões estratégicas retiradas da análise dos números deste estudo são que os lideres das empresas tem de ter a função de gestão de risco presente no seu dia-a-dia; que o risco deve ser considerado como um criador de valor, em vez de uma ameaça; que é necessário integrar a gestão de risco nas tomadas de decisão; que é preciso impulsionar a aceleração digital e a análise de dados e, por fim, que é crucial criar uma equipa especialista focada na gestão de forma a pôr em prática a transformação empresarial que é indispensável. “Este relatório deixa clara a necessidade de as organizações alterarem a sua perceção da gestão do risco, adotando-o com um catalisador do negócio, que traz valor acrescentado para os vários stakeholders. Tal como mostra o nosso estudo, os executivos já estão conscientes da profunda transformação que terão de fazer nas suas organizações, e já estão a tomar medidas para a enfrentar. Crio que é vital que esta transformação comece no topo, na liderança, e que esta promova uma cultura consciente do risco e que dê prioridade à gestão de risco em toda a organização”, afirma João Sousa, Partner de Advisory na KPMG Portugal. De acordo com os resultados do estudo, concluiu-se que 90% dos questionados considera que o ritmo da transformação da gestão de riscos aumentou, e 56% acredita mesmo que este aumento é considerável. Outra conclusão retirada dos resultados do inquérito, é que a IA e a IA generativa são os tipos de tecnologia mais populares para gerir a responsabilidade de risco adicionais. 68% dos executivos ainda consideram que a integração e interligação de sistemas, de domínios e de processos de gestão de risco têm um impacto positivo na eficácia da tomada de decisões relacionadas com esta área na gestão dos negócios. |