Este ano, são esperadas 20 mil vulnerabilidades reportadas, com aumentos significativos de erros móveis
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A atualização feita a meio deste ano do Relatório de Tendências de Vulnerabilidade e Ameaças 2020 contém algumas descobertas preocupantes para as organizações, numa altura em que estas lutam para gerir o risco cibernético devido ao trabalho remoto massivo. Com nove mil vulnerabilidades registadas no primeiro semestre do ano, estima-se que o valor total no final de 2020 possa ultrapassar o dobro. O número de novas vulnerabilidades em 2019 foi de 17.304, e sem sistemas automatizados de gestão de patchs baseados em riscos, as organizações lutam para mitigar estes problemas, deixando-os expostos a ataques. Parte deste aumento deve-se ao aumento dos defeitos do Sistema Operativo Android que aumentaram 50% ano após ano. "Este aumento ocorreu ao mesmo tempo que as redes domésticas e os dispositivos pessoais se cruzam cada vez mais com as redes empresariais em resultado da mudança para uma força de trabalho massiva e remota", refere o relatório. "Estas tendências devem centrar-se na necessidade de as organizações melhorarem os controlos de acesso e ganharem visibilidade em todos os pontos de entrada e saída da sua infraestrutura de rede". O relatório revelou ainda um aumento de novas variantes de ransomware de 26% em relação ao primeiro semestre de 2020, liderando o caminho para os troianos (23%), botnets (21%), backdoors (15%) e RAT (15%).
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