O cibercrime tem um profundo impacto nos comportamentos de fidelização da marca, e é cada vez mais importante que as empresas forneçam proativamente aos seus clientes todo o apoio possível na proteção da sua identidade
Os clientes do setor financeiro são os menos tolerantes de empresas que não resolvem um ataque num curto espaço de tempo e são obrigados a perturbar os seus serviços. Especificamente, 43% dos utilizadores dizem que procurariam imediatamente outra instituição financeira competitiva se um ciberataque os impedisse de realizar transações financeiras. Isto é demonstrado por um estudo de ransomware Arcserve's Stunning Impact on Consumer Loyalty and Purchaseing Behavior study of 2.000 consumers in North America and Europe. Este grau de preocupação coincide com o que foi refletido há alguns meses pelo relatório de investigação SOS da CxLoyalty sobre cibercrime. Segundo o qual 55% dos inquiridos não têm a certeza de que possam prevenir um cibercrime e metade não confia em ser capaz de o detetar. "O cibercrime não só representa um risco para as organizações pelas sanções que podem implicar ou pelo seu impacto financeiro, como pode afetar seriamente a reputação da marca e assim destruir a relação dos seus clientes com eles", diz Eduardo Esparza, Vice-diretor Geral da CXLoyalty. O cibercrime tem um profundo impacto nos comportamentos de compra e fidelização da marca, ao ponto de 59% dos consumidores trocarem de empresa se visassem um ciberataque e 66% mudariam para um concorrente deste tipo de serviço se o fornecedor não conseguir restaurar os seus dados no prazo de três dias. Os clientes devem seguir boas práticas para se manterem a salvo de criminosos digitais. Alguns deles são: rejeitar e-mails de spam, verificar nomes e e-mails dos remetentes, prestar atenção a erros ortográficos e gramaticais comuns em ciberataques, rever URLs antes de clicar em links, não fornecer dados pessoais em caso de dúvida, usar senhas diferentes e alterá-los por suspeita de ciberataque, e implementar autenticação de dois fatores. Na cxLoyalty acreditam que as empresas têm a oportunidade de melhorar a sua posição de confiança, fornecendo proativamente aos seus clientes todo o apoio possível na proteção da sua identidade e adaptando-se da melhor forma possível às suas necessidades para que se mantenham fiéis à marca. "É mais importante do que nunca que as empresas sejam pró-ativas através da aquisição de um compromisso de transparência e orientação para os seus clientes para que possam ser mantidas a salvo dos cibercriminosos. Mostrar-lhes boas práticas e acompanhá-las a todo o momento na proteção da sua identidade ajudará as marcas a construir relações mais próximas e mais confiáveis com os seus clientes", acrescenta Esparza. |