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Cultura de cibersegurança para minimizar riscos

A cibersegurança é, cada vez mais, um tema transversal às organizações – uma preocupação que deve refletir-se em todos os passos da transformação digital.

Cultura de cibersegurança para minimizar riscos

O número de ciberataques, roubos de identidade e outros tipos de fraude informática têm crescido de forma exponencial nos últimos anos e representam já um dos maiores riscos para as organizações à escala global.
 

Geração de dados

É verdade que a Internet das Coisas (IoT) catapultou a geração de dados e o seu potencial, mas gerou também um conjunto de ameaças que torna crucial o investimento das organizações em soluções de cibersegurança. Enquanto ponto de ligação entre o digital e o tangível, obriga à permanente ligação de um conjunto de sistemas e expõe vulnerabilidades em ambientes não-controlados ou mesmo desconhecidos para as organizações.

Com inteligência artificial e machine learning, geram-se e partilham-se atualmente mais dados do que acontecia em qualquer outro momento da História, e é preciso assegurar a sua proteção dentro das organizações. As mesmas tecnologias podem ser utilizadas neste sentido, prevendo – com recurso a data analytics – e neutralizando eventuais ameaças e padrões de risco. 
 

Migração para a cloud 

A tendência de migração para a cloud irá certamente manter-se durante 2019, devido às limitações de evolução e escalabilidade características dos sistemas on-premises. As organizações procuram, cada vez mais, uma garantia de flexibilidade e mobilidade, o que tem vindo a aumentar drasticamente o número de dispositivos e pessoas com acesso aos sistemas. Tal como acontece com sistemas on-premises, deve existir uma monitorização meticulosa das configurações em cloud: as organizações devem estar preparadas para identificar todo o tipo de alterações e pontos de acesso.
Com acesso a estes dados em tempo real, torna-se possível a utilização de soluções de automação e machine learning para aumentar a visibilidade sobre os sistemas e otimizar o processo de alertas. 
 

Crescente complexidade

 Na situação atual, verifica-se um maior investimento em soluções de proteção contra ciberameaças, mas pode não ser suficiente. Para resolver eventuais ameaças e reduzir riscos, é fulcral integrar estas soluções e garantir a implementação das melhores práticas dentro da organização. Com sistemas e ambientes cada vez mais complexos, surgem também mais pontos de entrada que podem colocar em causa as soluções de segurança existentes. Em muitos casos, não existem profissionais especializados em cibersegurança, e as equipas de IT são incapazes de responder a tentativas de apropriação de informação. A adoção de novas tecnologias deve ser gerida tendo em conta o risco e o potencial impacto em todo o ecossistema. Riscos como a propagação de malware ou o roubo de identidade estendem-se aos utilizadores finais, podendo colocar em causa todo o negócio de uma organização. A implementação das melhores práticas é um desafio, mas a aposta no cumprimento das normas de segurança e na proteção dos sistemas deve ser sustentada e monitorizada. 
 

Cultura de cibersegurança

Acreditamos que a segurança deve delinear e a caraterizar todo o negócio das organizações, incluindo aplicações e dados, bem como os utilizadores internos e externos. Neste sentido, é importante proteger os ativos de acordo com as suas caraterísticas, exigências e níveis de risco. Acima de tudo, há que olhar para a cibersegurança como uma componente natural e incontornável da transformação digital. Mais do que uma preocupação ou um fator impeditivo da evolução, a cibersegurança deve ser um pilar na inovação.

 

 

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