Relatório anti-phishing descobriu que a maioria dos e-mails maliciosos referentes ao novo Coronavírus chegam dos Estados Unidos
Os e-mails de phishing COVID-19 têm enchido muitas caixas de entrada desde que o vírus se começou a espalhar. Os cibercriminosos têm tentado utilizar todo o tipo de temas, cabeçalhos e organizações relacionadas com o Coronavírus para que as utilizadores abram os e-mails, ficheiros ou links maliciosos. De acordo com o Centro de Queixas de Crimes na Internet do FBI. as queixas sobre ataques de phishing triplicaram desde que as preocupações com o COVID-19 se generalizaram. Uma empresa de cibersegurança analisou os e-mails de phishing com a temática Coronavírus e realizou um relatório sobre a origem da maioria deles, descobrindo que a maioria dos endereços IP encontrados nos cabeçalhos de e-mail tiveram origem nos Estados Unidos. Apesar dos endereços IP poderem ser facilmente falsificados por hackers mais qualificados, o relatório demonstra que existe uma série de razões pelas quais a maioria dos atacantes estaria nos Estados Unidos. "Os phishers preferem atacar as vítimas dentro da sua própria geografia porque é mais fácil pesquisar e personificar os e-mails, visto que se trata da mesma cultura e linguagem", explicam os autores do estudo, acrescentando que os hackers que não são americanos também podem querer falsificar uma origem americana para fugir aos filtros geográficos. O relatório analisou aprofundadamente 34 modelos de e-mail de phishing dos últimos meses e os investigadores descobriram que, além da maioria dos endereços IP serem provenientes dos EUA, 44% chegam da América do Norte. Outros 26% têm origem na Europa e 18% na Ásia. A maioria dos ataques continha ligações maliciosas ou anexos. |