A Check Point partilhou novos dados sobre as tendências de ciberataques em torno do conflito entre a Rússia e a Ucrânia
No âmbito do conflito Rússia-Ucrânia, continua a verificar-se um aumento do número de ciberataques, quer nos países diretamente envolvidos, como no mundo. Os dados são da Check Point Research (CPR) cuja mais recente investigação dá nota de que a média semanal de ciberataques por organização na Ucrânia aumentou 39% desde o período antes do início do conflito e 22% na Rússia. Em relação à semana passada, o aumento nos dois países é de 17% no caso ucraniano e 10% no russo. Também em Portugal esta tendência se fez sentir com um aumento de 19% entre a semana passada e o período pré-conflito, e de 9% se o comparativo se fizer entre a média de todas as semanas da guerra e o período antes do seu início. No âmbito do atual conflito Rússia-Ucrânia, a CPR continua a monitorizar os ciberataques em todo o mundo. A nível global, a média semanal de ataques por organização estava nos 1290, 16% mais elevado que o período que o período que antecedeu o início do conflito e 2% mais baixo que a semana anterior. Até agora, no decorrer do conflito, a média semanal de ataques aumentou 9% comparado com o período anterior ao conflito. “À medida que decorre o conflito, continuam a aumentar os ciberataques de ambos os lados, Rússia e Ucrânia. A semana passada, aumentaram em 10% e 17%, respetivamente, em comparação com a semana anterior. Parece-nos que os atacantes estão a aumentar os seus esforços no sentido de tirar proveito do conflito. Esta tendência não se vê apenas nos dois países diretamente envolvidos, mas a nível global. No mundo todo, a média semanal de ataques por organização esteve 16% mais alta na semana passada, em comparação com o período antes do início do conflito”, diz, em comunicado, Omer Dembinsky, Data Group Manager da Check Point Software. “Acredito que os hackers estejam a aproveitar todas as oportunidades para lucrar a partir do interesse que o conflito tem gerado, uma vez que têm visado organizações tanto públicas, como privadas, sem excluir ONGs e organizações sem fins lucrativos. A CPR continuará a monitorizar as tendências do cibercrime nas próximas semanas, no que respeita o atual conflito Rússia-Ucrânia”. Ciberataques por região
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