Acaba de ser revelada a maior brecha de segurança do ano, que levou a americana Equifax a perder dois mil milhões de dólares em valor de capitalização bolsista no espaço de apenas uma hora.
Pior do que aceder indevidamente a novos dados médicos, só mesmo alguém aceder ilegitimamente ao rating pessoal de crédito, sobretudo para um cidadão americano. Foi o que aconteceu com 143 milhões de pessoas nos Estados Unidos, cujos dados relativos à rebostez da sua situação financeira passaram para as mãos de criminosos, juntando a isso os números de 209 milhões de cartões de crédito dos referidos cidadãos.
A Equifax é uma empresa especializada na análise de dados de crédito pessoal, e ocupa o terceiro lugar nos EUA neste tipo de atividade. Na passada 5º feira e após o encerramento dos mercados, viu-se obrigada a tornar público um ataque sofrido em meados de julho, onde os hackers exploraram uma vulnerabilidade do próprio website onde os cidadãos podem consultar o seu rating pessoal de crédito.
A quebra de segurança permitiu aos atacantes aceder a um conjunto de dados pessoais sensíveis, não sendo ainda claro se nesses dados consta o próprio rating pessoal, ou mesmo as suas componentes de cálculo.
Certo é que metade da população dos Estados Unidos tem agora, não só uma parte da sua informação pessoal exposta, como mais de 200 milhões de cartões de crédito associados.
O comunicado da emprensa foi emitido passada 5º feira – e, como é habitual nestes casos, após o fecho da bolsa. No after-hours e na 6º feira as percas em capitalização bolsista atingem os 13% do valor das acções, representando aproximadamente dois mil milhões de dólares de desvalorização da Equifax