A necessidade de proteger as infraestruturas de Edge Computing contra ciberataques é cada vez mais crítica. Mas por que razão está isto a acontecer?
Em 2019, a cibersegurança deixou de ser vista de forma isolada e pontual. Para aqueles que têm ativos a proteger em Edge, os ciberataques afiguram-se como conflitos permanentes em todas as infraestruturas, sistemas e nas próprias redes que estão constantemente a ser testadas de forma a detetar as suas fraquezas. O crescente número de cibercriminosos nunca descansa e a vigilância é vital. Para lidar com esta complicada tarefa, é necessário começar por conceber um plano estratégico de cibersegurança que lide tanto com fatores internos como externos para prevenir e mitigar os ataques cibernéticos.
Compreender a proteção dos data centers no edgeOs perfis dos Data Centers encontram-se em constante evolução. Os requisitos de proteção alargaram-se para além do núcleo, à medida que a adoção da tecnologia de Edge Computing e o número de nós de rede continuam a aumentar. Estas mudanças estão a alterar o tipo de vigilância necessário. Uma vez que os ativos dos Data Centers se encontram agora geograficamente dispersos, é impraticável replicar uma abordagem de cibersegurança local para cada ponto terminal das redes Edge. Em ambientes distribuídos, o software de cibersegurança que gere e monitoriza a infraestrutura irá localizar-se em plataformas Cloud, o que coloca novos desafios aos gestores de Data Centers que detêm a responsabilidade da segurança dos ativos distribuídos.
Cibersegurança alojada na cloud – boas práticas internasAs equipas operacionais sabem que uma cibersegurança robusta depende das políticas, processos e pessoas. O que poderá ser menos óbvio é que estes três fatores se tornam ainda mais importantes quando se implementam soluções alojadas na Cloud. Para os operadores de Data Center, tal significa ter em consideração algumas questões de compliance, controlo de acesso e transporte, localização e privacidade de dados. Como tal, devem ser analisadas as políticas de segurança adaptadas para a Cloud, a par com a necessidade de utilização de autenticação multifator. Adicionalmente, dever-se-á assegurar que todas as correções de segurança são atuais e que a privacidade de dados e responsabilidade de RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados) se apresenta em conformidade. É ainda fundamental executar de forma regular testes de invasão de terceiros, monitorizar os sistemas de entrada e de saída e adotar internamente, por parte do fornecedor, a abordagem DevSecOps.
Boas práticas para a proteção baseada na cloud de data centers no edgeO número de ataques com intenções maliciosas ou extorsão de dinheiro irá continuar a aumentar. Como tal, a devida diligência na escolha do parceiro da plataforma Cloud assume uma importância crucial. À medida que aumenta o número de serviços e aplicações críticas no Edge, os metadados que descrevem a condição dos Data Centers no Edge tornam-se cada vez mais valiosos. Para maximizar a proteção, as equipas responsáveis pelos Data Centers devem considerar a forma como o fornecedor escolhido aborda a cibersegurança.
Proteção end-to-end de data centers de missão críticaCom o crescimento dos Data Centers no Edge e aumento do Cloud Computing, as empresas enfrentam novos desafios em cibersegurança end-to-end. Para garantir a proteção apropriada, as equipas de Data Centers têm agora de avaliar cuidadosamente tanto os processos internos como as estratégias utilizadas pelos fornecedores de Cloud. Para a Schneider Electric, a cibersegurança é crítica, e é por isso que a nossa plataforma DCIM com base na Cloud incorpora as melhores práticas que garantem a proteção de cibersegurança. Trabalhar com os parceiros certos garante que a sua própria estratégia de cibersegurança se foca no que é mais importante: aumentar a visibilidade, melhorar a resiliência e proteger os Data Centers desde o núcleo até ao Edge.
Este conteúdo foi co-produzido pela MediaNext para a Schneider Electric. |