Estudo junto de executivos aponta que os ataques maliciosos potenciados por inteligência artificial emergiram como um novo risco para as organizações
As preocupações com ciberataques maliciosos potenciais por Inteligência Artificial (IA) ascenderam ao topo das preocupações de risco no primeiro trimestre de 2024, indica um estudo da Gartner junto de 345 executivos seniores de risco nas organizações. “A perspetiva de ações maliciosas possibilitadas por ferramentas assistidas por IA preocupa os líderes de risco em todo o mundo”, explica Gamika Takkar, Director, Research na Gartner Risk & Audit Practice. “A relativa facilidade de utilização e a qualidade das ferramentas assistidas por IA, como a geração de voz e imagem, aumentam a capacidade de realizar ataques maliciosos com consequências abrangentes”. Os riscos relacionados com a IA obtiveram as duas primeiras classificações no inquérito em questão, com os ataques maliciosos potenciados por IA a serem citados como o principal risco emergente e a desinformação assistida por inteligência artificial também a causar preocupação entre os executivos. A escalada da polarização política caiu da segunda preocupação mais citada para o terceiro lugar. Um dos principais impulsionadores dos ataques e da desinformação potenciados por IA é a rápida expansão do acesso às suas capacidades. O melhoramento da tecnologia pode fornecer código malicioso e facilitar o phishing e a engenharia social, o que permite melhor intrusão, maior credibilidade e ataques mais prejudiciais para as organizações. Os potenciais impactos dos ataques e da desinformação melhorados por IA são abrangentes e têm consequências para a reputação, a produtividade e a capacidade de resposta das organizações. O aumento das violações e dos requisitos de divulgação pode prejudicar a confiança numa organização e marca entre clientes, consumidores e parceiros. |