A informação e a era digital permitem recolher cada vez mais dados, colaborar cada vez com mais eficiência, otimizar processos de negócios e extrair informações relevantes para o negócio 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano
No entanto o aumento da dependência dos sistemas de informação (seja no modelo cloud, híbrido ou local) e o acesso à informação aumenta também significativamente a vulnerabilidade de uma empresa a ameaças de cibersegurança. Interrupções, erros ou ataques aos sistemas de informação, podem resultar em custos diretos significativos, que podem devastar os resultados financeiros de uma organização. E quando se trata da violação de dados ou da perda de privacidade, como já sabemos, não é uma questão de saber se isso vai acontecer, mas quando acontecerá. Para reagir de forma adequada, tornando a identificação, contenção e resposta mais eficaz e eficiente, é necessária uma proteção abrangente, complementada por uma seguradora especializada em lidar com Ciber-riscos. O objetivo é ajudar a minimizar lacunas nos programas de Cibersegurança e poder adaptar a cobertura de riscos, de forma a dar uma resposta efetiva na rápida recuperação do negócio. Minimizar o risco da transformação digitalA transformação digital permitiu às empresas reinventar métodos e processos de negócio. Um conjunto de oportunidades que trouxeram novos desafios e também inevitavelmente novas ameaças. Esta nova gama de ameaças, muitas dos quais não são cobertas nem pelos programas de Cibersegurança nem por apólices de seguro, deixam organizações de todos os tipos e dimensões expostas ao impacto de ciberataques, que podem ser tangíveis (por exemplo, propriedade) ou intangíveis (por exemplo, reputação). O papel histórico das seguradoras, enquanto entidades que apenas protegem, está a mudar à medida que os clientes exigem soluções mais amplas que previnam os incidentes - e que ofereçam suporte durante e depois de uma crise. Isto é especialmente importante para o Ciber-seguro, onde as empresas lutam para limitar ameaças que literalmente podem paralisar os negócios. Os tipos de ciberataques contra empresas variam de sector para sector e estão em constante evolução. Por exemplo, o sector de serviços financeiros é um foco do cibercrime organizado e o retalho está cada vez mais a tornar-se num alvo. Ransomware e ataques distribuídos de negação de serviço são cada vez mais comuns contra empresas da área da saúde, dos media e entretenimento. O sector público e o sector das telecomunicações são altamente suscetíveis a ciberataques, sendo a maior parte focados em espionagem. ConclusãoAs empresas querem soluções mais amplas que monitorizem e previnam em primeiro lugar as ocorrências, juntamente com o suporte, quando surgem os eventos de perda. O Ciber-seguro é mais um elemento da gestão de risco. Mas isoladamente, um Ciber-seguro não vai ser capaz de remover inteiramente o risco. A utilização de serviços de SOC de empresas especializadas, como meio de prevenção e deteção de ataques, são essenciais neste processo. Adicionalmente o apoio que as equipas de SOC podem dar em termos de suporte - quando ocorrem os ataques - reduzirá de forma significativa o impacto e as perdas associadas aos mesmos. Avaliação de risco, monitorização, prevenção e resposta, é uma parte essencial de qualquer oferta centrada no cliente para a maioria das áreas de negócios, principalmente no que se refere aos ativos intangíveis. Para ajudar as empresas a gerir as crises e a recuperar o negócio, no caso de ciberataques, as seguradoras que criarem uma combinação de recursos internos e externos (alguns exclusivos) e parcerias com fornecedores especializados serão as mais bem posicionadas para serem a escolha. Esta conjugação vai ajudar a fornecer um espectro completo de serviços em três principais categorias: compreensão de riscos, prevenção de riscos e resposta a incidentes.
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