Um novo relatório da Microsoft sobre a ciberguerra Rússia-Ucrânia indica que as agências russas estão a apoiar os esforços de guerra com operações globais de influência cibernética
Defending Ukraine: Early Lessons from the Cyber War é o nome do novo relatório da Microsoft sobre a atividade dos ciberataques da guerra entre a Rússia e a Ucrânia e análise dos últimos quatro meses. Os dados indicam que a distribuição das operações digitais da Ucrânia e os avanços na inteligência da ameaça cibernética e na proteção de endpoint ajudaram a Ucrânia a resistir a uma elevada percentagem de ataques cibernéticos destrutivos. Por outro lado, dão conta de que estamos a assistir, cada vez mais, à penetração de redes e atividades de espionagem entre os governos aliados fora da Ucrânia, especialmente entre os membros da NATO. Em coordenação com outras atividades cibernéticas, as agências russas estão a apoiar os esforços de guerra com operações globais de influência cibernética, indica a Microsoft. Isto requer uma estratégia coordenada e abrangente para reforçar as defesas em toda a série de operações ciberdestrutivas, de espionagem e de influência, que estão a ser utilizadas de forma coordenada pela Rússia. A Microsoft está a reforçar a sua infraestrutura de inteligência de ameaças cibernéticas para obter uma visão mais ampla das operações de influência estrangeira, referem em comunicado, pelo que irá estender os seus relatórios cibernéticos existentes e divulgará novos relatórios, dados e atualizações relacionadas com o que descobrirmos sobre as operações de influência cibernética russas, incluindo declarações de atribuição sempre que apropriado. A empresa nota que está a utilizar inteligência artificial, novas ferramentas analíticas, conjuntos de dados mais amplos, e uma equipa crescente de peritos para acompanhar e prever esta ameaça cibernética, pelo que irão continuar a expandir o trabalho neste campo nas próximas semanas e meses. |