O ransomware aumentou 150% em 2020 e o valor médio de extorsão duplicou. A América do Norte e a Europa são as zonas mais afetadas
O relatório "Ransomware Descoberto 2020-2021" compilou e analisou mais de 500 ataques realizados no ano passado, estudando pela primeira vez as táticas, técnicas e procedimentos mais comuns. O valor médio de resgate foi de 170 mil euros no ano passado, mas grupos como Maze, DoppelPaymer e RagnarLocker chegarama a pedir entre um a dois milhões de euros. Isto porque se concentram em perseguir grandes nomes e geralmente organizações privadas que conseguem pagar grandes somas de dinheiro para evitar o tempo de inatividade. Em média, uma vítima de ransomware sofreu, em média, 18 dias de interrupções no ano passado, o que pode ter um efeito paralisante nas receitas e na reputação. O relatório refere ainda que a maioria dos ataques visaram a América do Norte e a Europa, onde a maioria das empresas da Fortune 500 estão localizadas e até grupos de estados nacionais como o Lázaro da Coreia do Norte e o APT27 da China chegaram a sofrer algum tipo de ataque. No entanto, foram os grupos Maze (20%), Egregor (15%) e Conti (15%) aqueles que concentraram a maioria dos ataques analisados. O modelo Ransomware-as-a-Service (RaaS) foi responsável pela maioria (64%) dos ataques estudados neste relatório, uma vez que nasceram 15 novos programas de afiliados só em 2020. |