Os smartphones Android têm várias opções para bloquear o acesso ao smartphone, como um código de acesso ou autenticação biométrica, mas há algumas opções mais seguras do que outras
À medida que nos tornamos mais sensíveis a respeito da privacidade e segurança dos nossos dados, interessa importar essa preocupação para todos os aspetos da vida digital, incluindo o smartphone. Os dispositivos móveis podem ser protegidos logo a partir do ecrã inicial com medidas de autenticação, que variam em intensidade e complexidade. Um bloqueio com padrão ou sequência, como o nome indica, requer que o utilizador determine um padrão por forma a desbloquear o dispositivo. No que diz respeito a opções de segurança para bloqueio de ecrã, esta pode ser considerada uma opção de nível médio de segurança. O padrão pode variar entre um simples “L” ou uma sequência extremamente sofisticada. Quanto mais simples for o padrão, mais fácil será para outros conseguirem reproduzir a figura enquanto o observam por cima do ombro. A opção de PIN/palavra-passe aumenta o nível de segurança do seu dispositivo, e várias versões do Android permitem que determine um simples código de quatro dígitos. Mas se se preocupar realmente com a proteção dos seus dados, a Eset sugere optar por um código mais longo. Em alternativa, a Eset recomenda eleger uma palavra-passe de acesso que inclua letras, números e caracteres especiais para um total de pelo menos oito caracteres. Adicionalmente, poderá ter a opção de “limpar” o seu smartphone após uma série de tentativas de acesso falhadas. A leitura de impressões digitais continua a ser umas das opções mais rápidas para proteger o seu smartphone. Mas será à prova de bala? Em situações normais, é duvidoso que agentes maliciosos tentem obter as impressões digitais de um utilizador comum, mas estas podem ser roubadas a partir de fotos ou outras fontes, e depois recriadas. Em 2017, um investigador de segurança conseguiu reproduzir a impressão digital do Ministro da Defesa da Alemanha a partir de fotos de alta resolução. A leitura do rosto parece um processo sofisticado, mas envolve apenas a sua câmara frontal e algum software. A câmara digitaliza uma imagem da sua cara e depende de um algoritmo de reconhecimento facial para verificar o seu rosto. A velocidade do desbloqueio também depende do smartphone e da qualidade da câmara. Um agente malicioso pode enganar o sistema com uma foto da sua cara. De acordo com testes conduzidos em 110 smartphones diferentes, a combinação mais segura pode ser um bloqueio de impressão digital com PIN. Marcas diferentes oferecem opções de segurança variadas para aumentar a segurança dos seus dispositivos. Elas variam entre reconhecimento facial e reconhecimento da íris. A tecnologia desta última usa um LED infravermelho para iluminar os seus olhos enquanto uma câmara com foco estreito captura os padrões da íris. Parece avançado, mas uma equipa de hackers “white hat” com uma câmara com função de infravermelho foi capaz de enganar os primeiros smartphones que ofereceram esta funcionalidade. Existem várias opções de bloqueio e é sensato escolher uma combinação de funcionalidades em vez de depender de apenas uma. A Eset considera que a opção mais segura entre as listadas é um código PIN/palavra-passe com tamanho e complexidade suficientes, com uma leitura de impressões digitais complementar. Seja qual for a opção escolhida, é sempre bom planear atempadamente. Proteger o smartphone agora pode evitar grandes dores de cabeça no futuro. |