O estudo revela que apenas 38% das empresas inquiridas estão cientes das medidas recomendadas para a gestão de risco associada à NIS2
De acordo com o mais recente estudo da IDC, 47% das empresas portuguesas entrevistadas revelaram ter pouco ou nenhum conhecimento sobre a diretiva europeia NIS2. Esta é uma das principais conclusões do estudo, que destaca as lacunas na preparação das organizações europeias para a Diretiva 2 (NIS2) relativa às redes e sistemas de informação. Em Portugal, os resultados do estudo demonstram a necessidade de maior sensibilização e preparação do setor empresarial para incorporar esta diretiva. O estudo também conclui que 38% das empresas inquiridas estão cientes das medidas recomendadas para a gestão de risco associadas à NIS2, mas não as conhecem em detalhe. Além disso, 60% das empresas não têm a sua administração envolvida no tema da NIS2 ao nível da conformidade. Em relação à cobertura das organizações pela diretiva NIS1, apenas 60% das empresas em Portugal cumpriram os requisitos. Além disso, 25% das empresas não sabem se estão abrangidas pela primeira diretiva. Outras conclusões revelam que 90% das empresas inquiridas estão a considerar o uso de inteligência artificial (IA) generativa para melhorar a resposta das suas operações de segurança. No entanto, 75% das organizações não têm uma estratégia para proteger dados sensíveis ao utilizar IA generativa. Luís Rato, National Security Officer da Microsoft Portugal, afirma que “com a diretiva prestes a entrar em vigor, estamos empenhados em apoiar as empresas na adoção das práticas recomendadas de cibersegurança. A Microsoft está dedicada a ajudar especialmente as PME a preparem-se e a transitar para um modelo de cibersegurança alinhado com as melhores práticas europeias, garantindo assim uma maior resiliência e proteção contra ciberameaças”. Embora grande parte das organizações compreenda os objetivos da NIS2 e os custos associados, o estudo demonstra que apenas 14% estão totalmente preparadas para a diretiva, 77% estão parcialmente preparadas e 9% ainda não começaram a se preparar. |