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4 tendências de proteção de dados para ter em atenção em 2022

Na economia digital dos nossos dias, é mais importante do que nunca proteger os dados empresariais contra danos, destruições ou ataques e a viabilidade de qualquer empresa depende do acesso constante aos respetivos sistemas e dados fundamentais

4 tendências de proteção de dados para ter em atenção em 2022

Isso implica monitorizar permanentemente o panorama de dados e prestar atenção aos novos desafios e ferramentas, bem como de estar a par das normas de privacidade e das ameaças de segurança. Apresentamos aqui quatro tendências emergentes que irão moldar a forma como as empresas irão abordar a proteção e gestão de dados em 2022.

1. A superfície de ataque continuará a expandir-se com as novas formas de trabalho

A sua superfície de ataque inclui todas as formas possíveis de que um atacante dispõe para aceder aos dispositivos e redes da sua empresa e bloquear ou extrair os seus dados. Assim sendo, é essencial reduzi-la ao mínimo possível. O problema é que a superfície de ataque está em constante crescimento e mutação, à medida que cada vez mais pessoas trabalham remotamente em múltiplos dispositivos e criam cada vez mais pontos de entrada que permitem concretizar ciberataques. O próprio controlo de terminais é cada vez mais complexo, à medida que os colaboradores saem das organizações e a recuperação de equipamentos fica mais difícil.

Em suma, as falhas de segurança serão inevitavelmente uma realidade. Assim, no próximo ano, as empresas terão de reconhecer eventuais falhas de segurança, por forma a conseguirem libertar-se das ameaças. À medida que a superfície de ataque aumenta, as estratégias devem ser mais minuciosas e abranger, não só os dados do data center interno, mas também os dados da nuvem, da linha da frente e de tudo o resto.

2. A soberania dos dados irá provocar uma complexidade ainda maior ao nível da gestão de dados

Como as empresas têm crescido a nível mundial e têm ficado cada vez mais interligadas, as regras relativas à privacidade de dados tornaram- -se muito mais complexas. Por exemplo, uma empresa com sede na Alemanha pode utilizar uma empresa sediada nos EUA, como a Amazon ou a Google, para armazenar e enviar dados. A questão que se coloca prende-se com a localização legal dos dados da empresa da Alemanha e as leis pelas quais são regidos. As respostas a estas questões são complexas e pouco claras.

Atualmente, a maior parte dos dados reside na cloud, ou seja, distribuída a nível mundial. Assim, os fornecedores de serviços na cloud terão de gerir com os clientes as questões de soberania e conformidade com as várias normas e jurisdições.

3. Os problemas da cadeia de abastecimento global transformar-se-ão num problema de proteção de dados

Os problemas da cadeia de abastecimento estão a provocar interrupções significativas na economia mundial, sendo que a oferta é escassa em todos os setores e ao que tudo indica, estes problemas irão persistir ao longo de 2022.

Os ciberataques irão provocar ainda mais perturbações na cadeia de abastecimento global no próximo ano. Em 2021, o ataque de ransomware ao Colonial Pipeline desativou o maior oleoduto dos EUA e originou faltas de combustível ao longo de toda a Costa Leste. A empresa pagou um resgate aos piratas informáticos de, aproximadamente, 5 milhões de dólares.

Em 2022 as organizações terão de garantir que os ciberataques não comprometem ainda mais as cadeias de abastecimento e que os dados permanecem sempre disponíveis, podendo ser recuperados de imediato.

4. O encarregado da proteção de dados terá importância estratégica

Os Encarregados da Proteção de Dados são responsáveis por possuir conhecimentos especializados sobre as leis e práticas de proteção de dados, enquanto supervisionam a estratégia de proteção de dados da empresa e asseguram a conformidade com os requisitos do RGPD.

O papel do DPO prepara-se para crescer em termos de importância estratégica, em especial à medida que as responsabilidades dos DPO passam a englobar uma visão holística da privacidade de dados, da segurança e da educação.

À medida que as empresas armazenam cada vez mais dados em sistemas híbridos, de terceiros, nas instalações ou na cloud, e à medida que os regulamentos de dados crescem e se multiplicam, as empresas devem manter-se no topo do panorama de dados em permanente evolução, ou arriscam afundar-se por completo.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Arcserve

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