Cloud Pública, Privada ou Híbrida? O processo de escolha entre uma destas soluções continua a dominar muitas das dúvidas das empresas que se prepararam para mudar a sua infraestrutura de TI.
A questão pode ser pertinente, ainda mais face à diversidade de soluções e buzzwords que aparecem a prometer novas capacidades, com novas escalas de rentabilidade, mas corre o risco de desviar os decisores da premissa que deve nortear essa escolha: quais as reais necessidades da minha empresa? Estarão as empresas preparadas para lidar com todos os fatores que essa mudança implica? Uma das consequências da generalização e da má avaliação das necessidades, na passagem para uma infraestrutura de TI na cloud, é a que alguns analistas designam por “cloud repatriation” – uma espécie de processo de reorganização dos fluxos de trabalho, a partir de uma Cloud Pública para Clouds Privadas e Híbridas. É verdade que há empresas que apostaram na Cloud Pública e que acabaram por regressar a uma versão on-premises (entre 5 e 10%, segundo a IDC), mas o próprio conceito de “repatriation”, assumido de forma generalizada, pode induzir em erro quem tenta analisar as razões para essa reorganização. Assim como há processos de “repatriação” gerados claramente por más escolhas na solução de cloud adotada, há também movimentos que se devem às alterações dos pressupostos dos negócios, gerados por naturais alterações de contexto, mudança de estratégia, evolução tecnológica, etc. Nestes casos será mais correto falar em reavaliação, como parte de um processo contínuo que olha para uma infraestrutura de TI atual como algo dinâmico. E que se pode traduzir em alterações menos radicais, como a opção por um modelo de Cloud Híbrida, reorganização dos serviços contratados em soluções SaaS ou PaaS, por exemplo. Estes movimentos poderão sobretudo verificar-se em aplicações específicas que necessitam de ser redesenhadas, para aproveitarem melhor os recursos em Cloud Pública, a diversos níveis:
Para evitar algumas destas consequências, o processo de alteração de uma infraestrutura de TI não deverá obedecer a uma receita única ou, muito menos, mover-se por modas ou generalizações - seja a passagem para a cloud, seja o regresso para outro tipo de solução. É que se a escolha por uma plataforma cloud inadequada pode sair cara, o retorno a outro tipo de infraestrutura agrava potencialmente a fatura… Sem dúvida que o trabalho inicial de preparação ganha uma posição operacional e financeira de relevo, devendo ser sempre este o primeiro passo antes de iniciar qualquer mudança. A definição de estratégias de migração sobre cada workload, bem como a garantia de que as diferentes dimensões internas da própria empresa - Negócio, Operações, Pessoas, Plataformas, Processos e Segurança - estão preparados para esta nova realidade, são fatores que ajudarão a perceber a viabilidade para abraçar este novo desafio. A importância do Assessment, como etapa que afere a maturidade de uma organização para a adotar um dos vários tipos de cloud, surge assim como a base de um processo crucial para colocar a tecnologia realmente ao serviço de uma empresa. A ideia, entenda-se, não será implementar a melhor e mais avançada plataforma, encarando-a como um fim em si mesmo; a ideia será antes encontrar uma solução que resolva os problemas das empresas - os atuais e os que previsivelmente poderão surgir -, aproveitando as características de flexibilidade, segurança e desempenho que as plataformas cloud oferecem. Dessa importância deriva a escolha do provider, essencial para que não seja aplicada essa receita única como resposta às dúvidas das empresas que se prepararam para mudar a sua infraestrutura de TI. Cloud Pública, Privada ou Híbrida? Mais relevante do que o cliente saber esta resposta, é saber escolher o parceiro que o vai ajudar a concretizar a mudança. E essa é a única receita que deve adotar sem reservas.
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