Numa era de constante evolução digital, empresas de todos os setores enfrentam desafios crescentes relacionados com cibersegurança e proteção de dados. Diante desta realidade, é crucial a implementação do modelo Zero Trust e a realização de backups de dados para fortalecer a resiliência digital das organizações.
O conceito de Zero Trust surge como uma abordagem revolucionária na cibersegurança, desafiando a noção tradicional de confiança implícita dentro das redes corporativas. Em vez de presumir que utilizadores e dispositivos internos são automaticamente confiáveis, o modelo Zero Trust adota uma postura mais cautelosa, exigindo autenticação rigorosa e verificação contínua de identidade, independentemente da localização do utilizador ou do dispositivo. A implementação do Zero Trust é vital num cenário onde as ameaças são cada vez mais sofisticadas e persistentes. Ataques como phishing, ransomware e violações de dados tornaram-se realidades do dia a dia, num cenário onde cada vez mais os atacantes procuram e conseguem escapar-se das soluções de deteção, exigindo ações proativas para proteger as infraestruturas digitais. Esta abordagem oferece uma estratégia sólida ao garantir que a confiança seja conquistada, não presumida, reduzindo assim os riscos de exploração maliciosa e controlo da superfície de ataque. A Akamai publicou no ano passado um relatório chamado de “The State of Segmentation 2023”(O Estado da Segmentação). Os resultados deste estudo destacaram um aumento notável nos ataques de ransomware, nos quais as empresas sofreram, em média, 86 ataques nos últimos 12 meses, com um aumento significativo em relação à média de 43 ataques nos dois anos anteriores. Além de revelar o interesse no modelo Zero Trust como estratégia de defesa. Mas, além deste modelo de segurança, há a necessidade crítica de implementar práticas eficientes de backup de dados, pois a perda dos dados resultará em sérias consequências, incluindo prejuízos financeiros, danos à reputação e violações regulatórias. Segundo um estudo realizado pelo Instituto Ponemon, a violação de dados já gerou um prejuízo de R$ 5,88 milhões para as empresas brasileiras em média. Em média global, o valor médio causado por violações é de US$ 3,8 milhões. Manter cópias de dados em locais seguros e acessíveis é essencial para a recuperação eficaz em caso de incidentes, garantindo a continuidade dos negócios. O uso de ambas as estratégias, aplicadas de forma abrangente, abarcando não apenas dados tradicionais armazenados em servidores locais, mas também considerando a proteção de dados em ambientes de cloud e dispositivos móveis. A combinação do uso de arquiteturas Zero Trust e práticas robustas de backup formam uma base sólida para a resiliência digital, garantindo que as organizações estão preparadas para enfrentar os desafios de cibersegurança do século XXI, mitigando riscos e garantindo a proteção contínua dos seus ativos digitais num mundo digital cada vez mais desafiador.
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