As diretivas NIS2 e DORA definem um novo patamar de proteção para a União Europeia e preparam a Europa para enfrentar ciberameaças, reforçando a proteção de setores críticos e a resiliência do sistema financeiro
As diretivas NIS2 e DORA emergem como respostas essenciais ao aumento do cibercrime na Europa, visando fortalecer a cibersegurança e a resiliência. A NIS2 amplia a proteção a infraestruturas críticas, abrangendo não só setores como saúde e energia, mas também a administração pública e serviços digitais. Com requisitos rigorosos para a gestão de riscos e notificação de incidentes, a NIS2 encoraja uma abordagem proativa, onde as organizações devem investir na prevenção e mitigação de riscos, em vez de apenas reagirem a incidentes. Além de promover a harmonização das normas de segurança entre os Estados-Membros, a NIS2 estabelece obrigações para prestadores de serviços essenciais e entidades de importância significativa, aumentando a transparência e a prestação de contas na comunicação de incidentes. A colaboração internacional é, por isso, fundamental, de modo a facilitar a troca de informações sobre ciberameaças e boas práticas, o que melhora a capacidade de resposta das organizações. Por sua vez, o DORA, que entrará em vigor em janeiro de 2025, concentra-se na resiliência das instituições financeiras. Este regulamento exige uma gestão integrada de riscos, abordando tanto ciberameaças quanto riscos operacionais que podem comprometer a continuidade dos serviços financeiros. Nesse sentido, as instituições devem elaborar planos de resposta a incidentes e realizar testes regulares para garantir a eficácia das medidas de segurança, assegurando que estão preparadas para enfrentar situações adversas. A sinergia entre NIS2 e DORA Na Europa, a sinergia entre a NIS2 e o DORA representa um marco significativo na evolução da cibersegurança. Estas diretivas, ao estabelecerem novas responsabilidades para empresas e instituições, têm como objetivo primordial aumentar a resiliência e a segurança no espaço digital europeu. Juntas, promovem uma cultura de conformidade e proteção que beneficia não apenas as organizações, mas também os consumidores, reforçando a confiança nas interações digitais. Adaptar-se a estas regulamentações é mais do que uma obrigação. É uma oportunidade para as empresas mitigarem riscos e, simultaneamente, fortalecerem a sua reputação. Simultaneamente, a conformidade com as diretrizes NIS2 e DORA revela um compromisso sólido com a segurança e a proteção de dados, um aspeto que se torna cada vez mais valorizado no atual ambiente de negócios competitivo. O papel dos parceiros especializados Contudo, enfrentar estas novas exigências requer mais do que apenas vontade. As empresas precisam de contar com parceiros especializados em cibersegurança. A MEO Empresas disponibiliza uma gama abrangente de serviços de cibersegurança adaptados para empresas de todas as dimensões e setores de atividade, enquadráveis com as exigências da NIS2 e DORA. Os serviços oferecidos suportam-se em tecnologias de última geração e equipas altamente especializadas e certificadas da MEO Empresas.
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