Alimentar dashboards de consumo de cloud

Ao destacar a importância da inteligência sobre recursos em cloud na perspetiva do desenvolvimento de aplicações, desde o momento da implementação até à gestão e manutenção contínua, James Sturrock, Diretor de Engenharia de Sistemas na Nutanix, defende uma abordagem mais formalizada para o controlo do consumo de energia em cloud, visando o benefício dos utilizadores, das empresas e, claro, do próprio planeta.

Alimentar dashboards de consumo de cloud

Sturrock escreve que “não existe propriamente um interruptor de ligar e desligar para a cloud”. Sim, a computação cloud é, por natureza, flexível e controlável, e sabemos que as instâncias podem ser desligadas tão facilmente quanto são ligadas. No entanto, na realidade, muitas infraestruturas cloud empresariais são configuradas para funcionar num determinado nível, mas não são ajustadas com a precisão necessária para serem tão eficientes quanto deveriam.

Temos vindo a trabalhar há vários meses para abordar essa realidade e acreditamos que as novas capacidades da nossa plataforma cloud proporcionam visibilidade sobre o consumo de energia num ambiente de produção em tempo real.

Isto ajudará as organizações a melhorar o planeamento de sustentabilidade, com o consumo de energia baseado em medições do hardware em uso, atualizadas quase em tempo real. Engenheiros de cloud, developers e as respetivas equipas de operações vão poder visualizar métricas de energia através de um dashboard simples, compreendendo a utilização de energia em todo o ambiente cloud implementado.

Insights a sério

A indústria tecnológica é frequentemente acusada de utilizar o termo insight como se fosse uma espécie de visão mágica, especialmente ao falar de análises. No entanto, neste caso, trata-se de um insight que realmente importa, ou seja, se a aplicação cloud X usa a base de dados Y no serviço cloud Z e assiste a picos de carga e correspondentes baixas que a equipa de engenharia desconhece, não faria sentido conhecer essas variações de fluxo de trabalho para que as métricas de eficiência energética possam ser mapeadas de forma mais precisa em relação ao planeamento de despesas de IT?

Spoiler: a resposta é sim, faz sentido.

“Os indicadores de eficiência energética são cada vez mais importantes para os profissionais de infraestruturas de IT que procuram otimizar recursos e atingir metas de sustentabilidade”, afirmou Steve McDowell, analista principal da Nand Research. “A monitorização ativa das métricas de energia é uma nova e empolgante ferramenta para os utilizadores de cloud que enfrentam dificuldades em alcançar os seus objetivos ambientais”.

Se me permitem mencionar brevemente o nosso Nutanix Enterprise Cloud Index, esta análise tecnológica do mercado revelou que cerca de 88% das organizações concordam que a sustentabilidade é uma prioridade, e muitas empresas estão a tomar medidas ativas para implementar iniciativas de sustentabilidade, sendo a modernização da infraestrutura de IT a mais comum.

Dores de planeamento

Embora seja um objetivo claro, a modernização da infraestrutura de IT requer uma quantidade significativa de mecânica tecnológica de base — a pista está no nome: infraestrutura — razão pela qual os gestores de IT devem procurar adotar tecnologias de arquitetura webscale baseadas em servidores que permitam uma gestão e um controlo holísticos.

Como as organizações frequentemente têm dificuldades em medir e planear com precisão o seu consumo de energia e emissões de carbono em toda a sua infraestrutura de IT, necessitam de uma forma de visualizar o que é muitas vezes uma mistura complexa de servidores no local, plataformas co-localizadas e hospedagem de fornecedores de serviços.

Esta complexidade pode, muitas vezes, dificultar o acesso a dados e insights que ajudem os consumidores de recursos de IT a entender a sua utilização de energia e outros recursos.

Consolidação de workloads

Quando as organizações começam a visualizar as métricas de consumo de energia em tempo real e a reportar dados históricos em apoio aos seus objetivos de sustentabilidade, os profissionais de IT podem encontrar o equilíbrio certo entre desempenho e entrega eficiente de aplicações, dados e computação.

Tecnologias como virtualização, containers e infraestrutura hiperconvergente (HCI) consolidam workloads em menos dispositivos físicos, reduzindo o consumo de energia e as emissões de carbono em comparação com a infraestrutura tradicional.

Trata-se de simplificar o processo de medição do consumo de energia e obter informações detalhadas sobre o uso de energia, em vez de as empresas dependerem de estimativas baseadas em suposições ou valores de consumo “típicos”.

Pegadas reduzidas 

Uma vez implementado, estamos a falar de uma oportunidade para as organizações registarem uma diminuição de cerca de 70% na pegada física e uma redução de 50% no consumo de energia em comparação com sistemas legados. Como sabemos, uma redução no consumo de energia pode levar a uma diminuição das emissões de carbono, ajudando a minimizar o impacto ambiental dos sistemas de IT de uma organização.

A computação verde começa com o código das aplicações, com a infraestrutura, com os utilizadores na linha da frente e com os serviços cloud na retaguarda. Tal como o ambiente em si, a tecnologia limpa é uma questão de consideração abrangente. Vamos limpar os cliques.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Nutanix

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