Num ambiente empresarial em constante evolução, as organizações enfrentam inúmeros desafios para se manterem competitivas:
- A complexidade do parque aplicacional, com base numa vasta gama de linguagens e sistemas desatualizados (legacy);
- As arquiteturas de sistemas e códigos antigos, que podem apresentar riscos e vulnerabilidades de segurança, comprometendo assim dados e operações;
- A necessidade de cumprimento permanente dos regulamentos e conformidades, que estão cada vez mais exigentes.
A modernização aplicacional - neste contexto que requer rápida adaptabilidade e capacidade de resposta - é um processo essencial para garantir a agilidade das empresas. Implica a atualização e evolução de aplicações antigas para torná-las mais eficientes, escaláveis, seguras e compatíveis com os requisitos tecnológicos atuais. A abordagem mais comum prioriza a modernização para ambientes Cloud.
Estratégias de modernização
Para implementar eficazmente a modernização aplicacional, as organizações podem considerar uma de quatro estratégias amplas, cada uma diferenciada pelo nível de alterações de código a realizar nas suas aplicações:
- Realojamento na Cloud (Lift-and-Shift): migração das aplicações existentes para a Cloud sem modificar significativamente a sua arquitetura ou código-fonte. As aplicações são migradas para uma infraestrutura Cloud, aproveitando os benefícios de escalabilidade, flexibilidade e eficiência operacional oferecidos.
- Reestruturação Gradual (Refactoring): melhoria contínua do código e da arquitetura das aplicações existentes ao longo do tempo. São identificadas áreas problemáticas - como código obsoleto, dependências desnecessárias ou arquitetura monolítica - e realizadas melhorias incrementais para tornar as aplicações mais eficientes, escaláveis e fáceis de manter.
- Reconstrução (Rebuilding): reconstrução, a partir do zero, das aplicações existentes, utilizando tecnologias de desenvolvimento atualizadas, mais modernas e práticas. Esta estratégia pode envolver a reelaboração completa do código-fonte ou o desenvolvimento de novas aplicações com base nos requisitos e funcionalidades das aplicações desatualizadas.
- Substituição (Replace): se uma aplicação não cumprir as necessidades empresariais atuais ou futuras, mesmo após a reconstrução, poderá ser necessário substituí-la por uma solução pronta. Esta abordagem pode ser mais rápida do que reconstruir e libertar recursos de desenvolvimento valiosos. Contudo, a substituição de aplicações pode representar desafios, incluindo interrupções nos processos empresariais e limitações a iniciativas de modernização futuras.
Modernização de aplicações
A modernização de aplicações de negócio pode trazer benefícios muito relevantes para as organizações:
- Acelerar o go-to-market de novos produtos e serviços, reduzindo o tempo de desenvolvimento e aumentando a eficiência;
- Reduzir custos, otimizando o tempo e os recursos e focando nos processos centrais de inovação e criatividade;
- Aumentar a escalabilidade das aplicações, desenvolvendo mecanismos que permitem ajustar-se aos períodos de maior utilização;
- Garantir a conformidade com os regulamentos e padrões, usando ferramentas e infraestruturas certificadas.
Esta evolução permite enfrentar os desafios tecnológicos e possibilita, em simultâneo, o desenvolvimento e a entrega de aplicações ágeis e eficientes – sendo fundamental encontrar um parceiro que ajude a encontrar as melhores estratégias e soluções a seguir.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Claranet Portugal
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