“Visão 360º do comércio digital – uma fotografia do futuro"

CIONET Insights

“Visão 360º do comércio digital – uma fotografia do futuro"

Vivemos na era da Indústria 4.0 e as expetativas mudaram. Aquilo que os stakeholders esperam relativamente à forma como interagem com as empresas nem sempre corresponde ao que estas têm para oferecer.

Urge criar-se uma relação mais presente, proativa e baseada no que de melhor as tecnologias podem hoje potenciar. A nova forma de pensar o negócio pelas organizações tem potenciado o esforço de criatividade especialmente na capacidade de reimaginar a sua estrutura e a operação. Nesta era digital, o tema continuará a marcar a agenda das empresas, com as oportunidades e ameaças digitais a terem cada vez mais relevância na forma como somos capazes de criar valor.

Dentro de aproximadamente cinco anos, a forma como as pessoas compram e vendem produtos e serviços será drasticamente diferente. O comércio digital, a venda e aquisição de produtos e serviços digitalmente, está a impactar todos os setores de atividade a criar desafios constantes em cada organização, obrigando a repensar os modelos estratégicos de comércio, bem como workflows de logística associados.

As plataformas tecnológicas e os mercados digitais irão sem dúvida exigir mais experiências comerciais personalizadas para o cliente final. Inovações como IoT, IA e sistemas automatizados vão influenciar os processos de compra e o atendimento de pedidos B2B e B2C.

Graças à expansão dos recursos de e-commerce, as organizações percorreram um longo caminho desde o início, pontos de contato de clientes baseados na web para a proliferação de aplicações móveis versáteis de um lado, e interfaces de dispositivos de loja inteligente, por outro. Hoje, e-commerce não é mais apenas um canal que gera vendas através de um site ou telemóvel. Os canais alteraram e os pontos de contacto dos clientes existem com cada vez mais interfaces, sejam digitais, analógicos ou humanos.

Até agora, a velocidade crescente da maturação do e-commerce foi impulsionada principalmente pelas empresas e mercados como Alibaba, Amazon, Farfetch. Ao mesmo tempo, alguns desses grandes players começaram a implementar estratégias de mercado físico – fundamentalmente combinadas com os seus extensos ativos digitais.

O e-commerce é caracterizado por experiências com dispositivos móveis, análises em tempo real e recursos individuais com experiências impulsionadas por plataformas orientadas ao cliente, alavancando aceleradores de inovação, como IA e IoT para clientes conhecidos e anónimos. Desta forma, uma nova oportunidade de ecossistema de entrega de última milha e o uso de colaboração com a indústria de plataformas para desbloquear modelos de negócios inovadores será, sem dúvida, o futuro próximo.

Para efetivar a transição e prosperar com sucesso na nova geração do e-commerce, é necessário desenhar e efetivar os investimentos em soluções que não podem ser considerados isolados das organizações, mas abordados de forma holística e integrada indexada à execução do plano geral e estratégico.

A maioria das plataformas de e-commerce disponíveis no mercado oferece recursos como mobile-first, entrega de experiência, personalização da experiência do cliente, tempo real upstream-downstream, visibilidade do inventário, atendimento na loja e serviços de devolução – com alguns exemplos de mais recursos inovadores que possibilitam o comércio de voz, imagem e IoT: com uma abordagem de ponta a ponta com base em soluções proprietárias e capacidades complementares através de parcerias estabelecidas.

Alavancar um comércio em qualquer lugar do modelo de negócios e e-commerce é um facilitador fundamental.

O espaço de venda do futuro será uma mistura de físico e do virtual. Temas como o IoT, dispositivos móveis, big data, analítica ou inteligência artificial estão cada vez mais consolidados, permitindo uma cada vez maior “sensorização” do mundo físico, análise e tomada de decisão.

Para concluir, é preciso lembrar que os objetivos da transformação digital das organizações estão totalmente ligados à contribuição que as mesmas podem dar para a melhoria da competitividade, a produtividade e a eficiência operacional como um todo. É a mediar e a comprovar o retorno sobre o investimento que se destacam e se expandem, nesta “revolução silenciosa”, onde as mudanças são impactantes na forma como nos relacionamos com a tecnologia. 

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