À medida que os modelos de educação executiva se vão adaptando aos novos paradigmas de trabalho remoto e trabalho em casa, as tecnologias disruptivas (AI, Blockchain, Big Data & Analytics) têm acelerado o desenvolvimento de um conjunto de ferramentas que aumentam o potencial de disrupção do mercado da formação de executivos
A gestão de talento depara-se com alguns desafios nomeadamente a necessidade de: implementar novas abordagens de formação e desenvolvimento profissional, endereçar proativamente as lacunas de competências dos colaboradores, melhorar os processos de gestão híbrida de talento, aumentar a literacia de dados e de desempenho, utilizar novas abordagens para melhorar a cultura corporativa e atualizar os sistemas de desenvolvimento para aumentar a satisfação dos colaboradores. Quais são os modelos que tanto a nível empresarial como académico têm ganho tração? As organizações que têm tido mais sucesso são aquelas que constroem um portfólio equilibrado de projetos, integrando tecnologias que gradualmente permitem novas valências empresariais com aquelas que otimizam os processos existentes. Um bom exemplo disso são as nano- -credenciações que aceleram a aprendizagem, permitem a customização de conteúdos em função das necessidades do aluno e ao mesmo tempo atualizam as organizações de competências viradas para o mercado. E quais os ingredientes de sucesso sistémico para este novo modelo? Entre os sete vetores de transformação exploramos aqui três pilares para alunos e empresas clientes: SX – Student Experience, CT - Content Transformation & BX – Business Experience. A experiência de estudante está a mudar radicalmente tanto da perspetiva da integração de conhecimentos como dos novos modelos de avaliação. Alguns exemplos destas mudanças operam ao nível da personalização dos conteúdos, gamificação, formação híbrida, e campus inteligentes. Do lado da transformação de conteúdos, estamos a assistir a novos simuladores integrados de conhecimento que integram inteligência artificial, AR/VR e analítica de desempenho da experiência, docência e conteúdo. Por outro lado, a experiência do negócio em que os responsáveis de talento e formação procuram fechar o hiato de competências através de uma adequação dos curricula com as necessidades do negócio. Neste caso, a montante da experiência formativa com a integração das necessidades da empresa no currículo do curso, e a jusante da curso com a avaliação do impacto e performance do profissional estudante após a sua formação. Por último, as organizações com maior sucesso criam uma narrativa partilhada e modelo de avaliação comum para acompanhar o progresso do aluno, conteúdos e impacto. Para ajudar vários interlocutores - incluindo professores, colaboradores, administradores e membros da comunidade - mantendo focados na compreensão comum do sucesso dos estudantes e como medir esforços e resultados. |