Costuma-se dizer que os dados são a força vital da transformação digital – e é verdade. A Inteligência artificial (IA), o machine learning, a Industry 4.0, a Internet das Coisas e a automação inteligente exigem muitos e muitos dados oportunos, precisos e seguros para garantir a sua boa execução
Estes conceitos, atualmente, são dos temas mais em voga, não só pela sua importância, mas também pelo impacto que têm em transformar os negócios das organizações. Quer pela quantidade de dados gerados diariamente, o que obriga a uma necessidade de os analisar, quer pelo facto de impulsionarem novas oportunidades de negócio. Desta forma, a multiplicidade de dispositivos móveis utilizados, constantemente, a nível global, o número de operações que os utilizadores realizam através destes equipamentos ou até mesmo a pegada digital que deixam na internet e no social media, produz enormes quantidades de dados que, por si só, têm pouco valor. Assim, o grande desafio, para as organizações, nos próximos anos, passa por saber e conseguir retirar valor destes mesmos dados, transformando-os em insights relevantes para o seu negócio. Neste sentido, os dados são fundamentais para a forma como uma empresa opera e interpreta a informação envolvente, de modo a encontrar relevância no ruído que é criado por diversos sistemas e tecnologias que dão suporte às economias globais altamente conectadas nos dias de hoje. Deste modo, os dados ocupam o centro do palco, mas por si só tornam-se pouco relevantes, pois, as empresas precisam de uma estratégia eficaz e de um modelo de gestão de dados para aproveitar, ao máximo, todas as suas formas para uso prático e eficiente em cadeias de suprimentos, redes de funcionários, ecossistemas de clientes e parceiros… e muito mais – independentemente do tamanho ou setor. Mas, porque é que a gestão de dados é importante? Cada aplicação, solução analítica e algoritmo utilizado num negócio dependem de um acesso contínuo aos dados. Na sua essência, um sistema de gestão de dados ajuda a garantir que estes estejam seguros, disponíveis e precisos. Pois só assim é que as ferramentas de Big data podem ser aproveitadas para capacitar as empresas com insights mais profundos e previsões mais precisas. Ou seja, através destas, as empresas passam a ter uma melhor compreensão daquilo que os seus clientes desejam e a conseguir oferecer experiências diferenciadoras, com base nos dados fornecidos. Por outro lado, pode também ajudar a impulsionar novos modelos de negócios fundamentados em dados – como ofertas de serviços baseadas em Internet das Coisas (IoT) em tempo real e dados de sensores – que não seriam evidentes ou óbvios sem a capacidade de analisar e interpretar data com as ferramentas mais adequadas. Não é segredo que as organizações orientadas por dados têm uma grande vantagem competitiva. Através de ferramentas avançadas, as empresas podem fazer a gestão de dados de mais fontes; aproveitar muitos tipos diferentes de dados, estruturados e não estruturados, em tempo real – incluindo dados de dispositivos IoT, arquivos de vídeo e áudio, dados de fluxo de cliques da Internet e comentários em redes sociais – abrindo mais oportunidades para monetizar dados e usá-los como um ativo. Perante este contexto, estamos a aproximar-nos de um mundo, em tempo real, onde os dados são gerados de forma constante e permanecem relevantes apenas por um pequeno período de tempo. Um cenário desafiador para todos os gestores que têm de trabalhar com dados e saber extrair informação útil dos mesmos, o que se torna quase impossível se não possuírem as ferramentas mais adequadas e não definirem uma estratégia eficaz. Esta é, claramente, uma evolução no negócio das organizações, uma vez que estas tecnologias permitem processar enormes volumes de dados, em rápido crescimento e em tempo real. Deste modo, todas as empresas que pretendem agir em conformidade com os dados, têm, efetivamente, de considerar, mais do que nunca, o processamento destes em tempo real. E o seu negócio? Já é inteligente? |