Parece que os wearables estão a confirmar as expetativas de que são a próxima fronteira da computação pessoal. De acordo com a IDC, no segundo trimestre do ano o número de unidades vendidas cresceu 223,2%. Apple estreia-se na segunda posição, apenas cinco meses após o lançamento do Apple Watch
O Worldwide Quarterly Wearable Device Tracker, da IDC, revela que foram vendidos 18,1 milhões de wearables no segundo trimestre do ano, a nível mundial, o que representa mais do triplo das unidades vendidas no mesmo período de 2014 (5,6 milhões). A liderança do mercado pertence à Fitbit, com 24,3% de share, seguida da Apple, com 19,9%, que alcança a segunda posição e se afirma como a grande impulsionadora do mercado, sendo a eleita dos early adopters. Logo atrás, no top 5, surgem a Xiaomi (17,1%), a Garmin (3,9%) e a Samsung (3,3,%). A IDC estima que a Apple alcance a liderança em pouco tempo, uma vez que no segundo trimestre vendeu 3,6 milhões de smartwatches, ligeiramente atrás da Fitbit (4,4 milhões de unidades). O seu impacto foi superior na categoria dos wearables inteligentes - dois em cada três smartwatches vendidos eram um Apple Watch. “Sempre que a Apple entra num novo mercado atrai as atenções não só para si, mas para todo o mercado”, realça Ramon Llama, research manager na equipa de wearables da IDC. “A sua participação beneficia múltiplos players e plataformas no ecossistema dos wearables, impulsionando os volumes de vendas”. A tendência, diz a consultora, é para que os wearables com funcionalidades mais básicas (como os da Fitbit) comecem a perder quota de mercado nos próximos anos. |