Segundo Gartner, em 2016 serão vendidas quase 500 mil impressoras 3D no mundo inteiro. Em 2019, deverão ser mais de 5,6 milhões.
As estimativas das vendas de impressoras 3D para o próximo ano são animadoras, com a Gartner a apontar que totalizam as 496 475 unidades, praticamente o dobro das que se venderão este ano (244 533 unidades). A consultora estima ainda que entre 2016 e 2019 este mercado exploda, duplicando o número de unidades vendidas a cada ano, alcançando as 5,6 milhões de unidades vendidas em 2019. Por detrás deste aumento nas vendas estão as melhorias de qualidade e rendimento introduzidas pelas novas tecnologias de impressão 3D, que, segundo Pete Basiliere, vice presidente researcher, “estão a impulsionar a procura, tanto nas empresas como entre os consumidores”. E este é um mercado que, diz, “continuará a transformar-se, passando de um nicho para um mercado global de empresas e consumidores”. A tecnologia de extrusão liderou o mercado em 2015, vendendo 232 336 unidades, valor que deverá aumentar para as 5,5 milhões de unidades em 2019 – 97,5% do total do mercado, em parte devido à crescente disponibilidade de impressoras extrusão de gama baixa mais acessíveis. Os principais impulsionadores do mercado das impressoras que custam menos de 2500 dólares não são as aquisições domésticas, mas as escolas e as universidades. O mercado empresarial é impulsionado, por sua vez, pela qualidade da peça final e pelos avanços nos materiais. Os preços médios de venda variam segundo a tecnologia e o mercado. “As impressoras empresariais 3D podem não só realizar protótipos de novos produtos e produzir novas ferramentas e acessórios que servem para construir outros itens, mas também imprimir bens finais de elevada qualidade”, destaca Basiliere. “Esta aptidão multifacetada está impulsionar o seu crescimento a nível mundial”. |