As ferramentas de gestão da força de trabalho ajudam a permitir uma gestão eficiente do tempo de trabalho, garantindo, ao mesmo tempo, que cada colaborador cumpre a sua jornada laboral
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Se é verdade que, no início do século XIX, a jornada era de 12 a 16 horas por dia, seis dias por semana, sem qualquer tipo de descanso remunerado, com os trabalhadores, especialmente das fábricas e das minas, a serem expostos a condições exaustivas e perigosas, também o é que os tempos evoluíram e, ao longo do século XX, a jornada de trabalho foi reduzida para oito horas por dia. A necessidade de adaptação abriu portas para regimes de flexibilização, como o trabalho a tempo parcial e o trabalho em turnos, permitindo que as empresas se adaptassem às necessidades do mercado sem contratar novos colaboradores. Hoje, um dos maiores focos de discussão na área de recursos humanos passa pela necessidade de conciliação entre o trabalho e a vida pessoal, com a jornada de trabalho no centro de debate. Países como a Suécia, por exemplo, reduziram a jornada para seis horas por dia, como uma forma de melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e aumentar a produtividade. Embora seja uma realidade ainda longe de se concretizar no nosso país, existem temáticas a ser recorrentemente discutidas, como o encerramento das grandes superfícies e das lojas dos centros comerciais aos domingos e feriados, por exemplo, e em alturas de menor afluência algumas empresas optam mesmo de oferecer os chamados 'horários de verão', com redução da jornada durante um tempo limitado para os colaboradores. As ferramentas de gestão da força de trabalho ajudam as empresas a adaptarem-se àquela que pode bem ser uma nova realidade: permitem uma gestão eficiente do tempo de trabalho, através de simulações dos quadros para avaliar o impacto da redução da jornada de trabalho e ao mesmo tempo cumprir com os níveis de serviço, garantindo que cada colaborador cumpre o seu horário em conformidade com os novos regulamentos e as empresa estimam as suas reais necessidades para manter a qualidade de seus serviços. “Além do simples agendamento e gestão do tempo, as plataformas de software de gestão da força de trabalho (WFM) estão a evoluir para sistemas integrados que otimizam a eficiência operacional. Estas plataformas centram-se em funções-chave como o planeamento de turnos, a gestão da produtividade e a otimização de recursos, proporcionando às organizações uma visão clara da afetação e utilização da força de trabalho em tempo real”, afirma José Pedro Fernandes, Vice-Presidente da Sisqual WFM, em comunicado. “Para as empresas, isto traduz-se numa maior eficiência na gestão da sua força de trabalho, permitindo-lhes concentrarem-se no seu desenvolvimento e competitividade no mercado”. |
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