Índice de Retalho da SAP e Oxford Economics revela que Estratégias Atuais não Sustentarão o Crescimento Futuro A SAP, em conjunto com a Oxford Economics, conduziu o seu primeiro índice de retalho, um relatório com o objetivo de avaliar o desempenho dos retalhistas de topo a nível mundial
Através de um inquérito realizado a 120 executivos deste setor, combinado com uma análise de dados do mercado, a SAP lança um novo olhar relativamente aos atuais desafios e objetivos estratégicos dos retalhistas.
Segundo o índice, está a ocorrer uma visível pressão para que os retalhistas adaptem estratégias de negócio, tanto a nível interno como de interação com os clientes, ao ritmo da crescente evolução das exigências destes.
Visto que muitos executivos deste setor não se encontram a evoluir com a rapidez desejada, este relatório identifica imperativos-chave para os ajudar no crescimento do seu volume de vendas, tais como, a aposta numa estratégia digital integrada, uma vez que nem as vendas online ou só em loja serão capazes de fortalecer o crescimento; a melhoria da experiência em loja e a criação de uma visão abrangente e completa de cada cliente, visto que apenas 37 por cento dos inquiridos utiliza dados internos e externos para obter uma visão completa dos seus clientes.
“Para um crescimento sustentado e clara satisfação dos compradores, os retalhistas devem melhorar a experiência em loja, expandir as interações de mobile e online e desenvolver estratégias operacionais necessárias à integração destes elementos numa experiência única e irrepreensível para os clientes”, refere Matt Laukaitis, vice-presidente e diretor geral, SAP América do Norte. ”Os retalhistas que falharem na criação desta experiência perfeita terão sérios problemas com a lealdade dos clientes.”
O índice de retalho, assim como os resultados do inquérito, “Reigniting Growth: Three Imperatives for Retail’s Future”, identifica o declínio das tradicionais estratégias de crescimento, tal como a expansão de lojas.
A conclusão indica que os retalhistas devem procurar novas estratégias de crescimento, por exemplo, experiências de consumo melhoradas, tanto digitalmente como em loja.
Os retalhistas estão a investir na experiência em loja, tendo contratado mais colaboradores para as áreas de vendas entre 2004 e 2014. Efetivamente, 97 por cento dos retalhistas inquiridos indicaram a experiência em loja como uma área-chave em 2016 e nos próximos dois anos.
“Os retalhistas estão num ponto de inflexão”, sublinha Edward Cone, diretor-adjunto da Oxford Economics. “Os métodos estabelecidos como motores de crescimento devem abrir caminho a novas abordagens. Há excelentes oportunidades para as empresas que conseguem interagir com os seus clientes, estejam eles onde estiverem”.